CPI recebe procurações dos advogados que representam a JBS
Os documentos comprovam a autenticidade do ofício em que a J&F solicitou mais prazo para entregar cópias dos TAREs
A J&F, empresa que controla a JBS já enviou as procurações dos advogados que representam a empresa à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das irregularidades fiscais e tributárias de Mato Grosso do Sul. A informação é do deputado Paulo Corrêa (PR), que preside as investigações.
De acordo com o parlamentar, as cópias foram solicitadas pelos membros durante a última reunião da comissão, na quarta-feira (5), como forma de comprovar a autenticidade do ofício entregue à CPI em que a J&F solicitou mais prazo para a entrega das cópias dos TAREs (Termo de Acordo de Regime Especial), seus respectivos aditivos e notas fiscais.
Os documentos foram encaminhados por e-mail enviado pelo próprio advogado que representa a holding, Ricardo Menin Gaertner, dentro do prazo de 24 horas estabelecido pela Comissão.
Segundo Paulo Corrêa, agora a Comissão aguarda, até a próxima reunião, o envio dos documentos originais. “Solicitamos as cópias por e-mail para comprovar a autenticidade num primeiro momento. Mas, é necessário o encaminhamento dos originais para compor o processo da CPI. Para os originais foi dado prazo até a próxima reunião”, explicou.
O presidente da CPI ressaltou ainda que o prazo foi concedido para que a empresa não alegue no futuro, que teve seu direito de defesa cerceado, ou que a comissão parlamentar não deu "tempo razoável" para sua colaboração.
Procuração - Os integrantes da CPI questionaram o ofício enviado pela JBS, pois o documento não era assinado pela pessoa que era procuradora da empresa. Este foi protocolizado por uma advogada de Campo Grande, Fernanda Regina, contratada para executar a tarefa.
Por ela não ser representante da holding, a CPI deu um prazo até o final de quinta-feira (6), para que fosse enviada procuração, primeiro por meio eletrônico e depois de forma original, via Correio, até a proxima quarta-feira (12).