ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Política

Defesa de Bumlai alega desconhecer motivos da inclusão dele em investigações

Michel Faustino | 03/05/2016 18:52
O pecuarista José Carlos Bumlai é acusado de participação em esquema que desviou dinheiro da Petrobrás. (Foto: Arquivo)
O pecuarista José Carlos Bumlai é acusado de participação em esquema que desviou dinheiro da Petrobrás. (Foto: Arquivo)

A defesa do pecuarista sul-mato-grossense José Carlos Bumlai afirmou desconhecer as razões da inclusão de seu nome, a pedido do Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nas investigações da Lava Jato. Além de Bumlai, o procurador pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e mais 29 pessoas sejam investigadas.

A advogada Daniella Meggiolaro, que trabalha na defesa de Bumlai, disse, por telefone, em entrevista a Agência Brasil, que a defesa ainda não teve acesso aos documentos que embasaram o pedido, portanto, desconhece as razões que levaram a inclusão do nome do pecuarista.

“Não tivemos acesso ao inteiro teor do pedido do Ministério Público, do procurador-geral, não sabemos as razões da inclusão do nome dele nas investigações, nem tivemos acesso aos documentos que a embasaram. Então, por enquanto, sobre o mérito, nós não temos como nos manifestar”, disse.

Além de Lula, Bumlai, e o senador Delcídio do Amaral (sem partido), a petição implica ainda os ministros Jaques Wagner, Edinho Silva, e Ricardo Berzoini; os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Eduardo da Fonte (PP-PE), Aguinaldo Ribeiro, André Moura, Arnaldo Faria de Sá, Altineu Cortês e Manoel Junior, além do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o assessora da Presidência, Giles de Azevedo, a ex-ministra Erenice Guerra, o ex-ministro Antonio Palocci, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o banqueiro André Esteves, o ex-ministro Silas Rondeau, o empresário Milton Lyra, o lobista Jorge Luz, o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli, o doleiro Lucio Bolonha Funaro, Alexandre Santos, Carlos Willian, João Magalhães, Nelson Bornier e a ex-deputada Solange Almeida, aliada de Eduardo Cunha.

Ao pedir a inclusão de novos envolvidos no inquérito, que está em andamento desde o ano passado, Janot sustenta que houve um aprofundamento nas investigações. As acusações estão baseadas, principalmente, nas afirmações feitas pelo senador sem partido Delcídio do Amaral nos acordos de delação premiada.

Nos siga no Google Notícias