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Política

Deputados defendem punições mais duras para casos de "fake news"

Eles terão equipes para monitorar as redes sociais durante a campanha

Leonardo Rocha | 27/02/2018 13:20
Deputados Márcio Fernandes e Renato Câmara, durante sessão na Assembleia (Foto: Victor Chileno;ALMS)
Deputados Márcio Fernandes e Renato Câmara, durante sessão na Assembleia (Foto: Victor Chileno;ALMS)

Os deputados estaduais vão estar mais atentos para os casos de "fake news", na eleição deste ano. Eles defendem uma fiscalização mais efetiva da política federal e punições mais duras do ponto de vista jurídico e penal. Também irão se organizar para acompanhar as redes sociais e identificar as notícias falsas.

"Tenho uma equipe que cuida e monitora as mídias sociais e vão acompanhar qualquer informações falsa sobre nosso mandato e campanha. Acredito que é preciso ter penas maiores para quem comete este atitude, que tenham um rigor maior, já que não existe controle nas redes sociais", disse o deputado Márcio Fernandes (MDB).

Já Rinaldo Modesto (PSDB) ressalta que calúnias e notícias falsas podem "destruir uma reputação" e mesmo que a questão seja desmentida, dificilmente pode se dirimir o prejuízo. "São grupos de pessoas com textos apócrifos que se escondem atrás dos celulares e computadores". Para o tucano a investigação precisa ser eficiente e as punições mais duras.

Para Eduardo Rocha, líder do bloco do MDB, mudanças na legislação penal devem ocorrer a nível federal. "Uma difamação e calúnia atinge diretamente a família, que fica ofendida nestes casos. Se ocorrer comigo, levo a situação direto para delegacia".

Reclamações - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o prefeito Marquinhos Trad (PSD) também reclamaram ontem (26), durante agenda pública, que estas notícias falsas e ataques devem ocorrer mais neste ano eleitoral e que existem muitas pessoas que por interesses próprios e políticos, fazem críticas nas redes sociais, defendendo a política do "quanto pior, melhor".

O secretário judiciário do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS), Hardy Waldschmidt, também adiantou que os cuidados com o "fake news" vai ser prioridade da justiça eleitoral, neste ano. Este foco também será do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sendo confirmado pelo presidente da entidade, o ministro Luiz Fux.

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