Deputados do PDT dizem que nova direção precisa de consenso
Os deputados do PDT afirmaram que a nova direção estadual do partido precisa ser formada e definida de forma consensual por suas principais lideranças, para evitar que exista divisão ou qualquer conflito interno. Eles lamentaram a saída de João Leite Schimidt, mas aceitaram sua decisão que foi de cunho pessoal.
“O Schimidt tinha todo o apoio necessário, se tratava de consenso e unanimidade no partido, além de continuar como ótimo articulador político, existia um sentimento de respeito e admiração de todos, mas temos que aceitar seus motivos que foram pessoais”, disse o deputado Felipe Orro.
O deputado lembrou que o ex- presidente se trata de um “idealista” e que mesmo sem cargos públicos há um bom tempo, ainda contribuiu de forma efetiva pelas conquistas do partido. “Entrou e saiu com as mãos limpas na política, um exemplo a ser seguido”.
Sobre a sucessão estadual no PDT, Orro ponderou que é um assunto que ainda precisa ser discutido de forma mais amplo pelas lideranças, até para que não haja qualquer conflito ou divisão. “Temos que buscar um consenso”. Ele ainda adiantou que o ex-deputado Franklin Masruha, além de seu amigo, seria um bom nome.
Para Beto Pereira (PDT), Schimidt vai deixar a direção estadual após ter conseguido um grande feito, que foi a eleição de três deputados estaduais e um federal para o PDT, e que este poderá ocupar o espaço de “presidente de honra”. Sobre o novo presidente, ele já foi mais enfático em dizer que Franklin Masruha deverá ser o escolhido, até por ter tempo “exclusivo” para se dedicar ao partido.