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Política

Deputados se dividem sobre usar “vaquinha virtual” na campanha

Nova ferramenta de arrecadação vai poder ser utilizada a partir de 15 de maio

Leonardo Rocha | 02/05/2018 13:10
Deputados Rinaldo Modesto (PSDB) e Pedro Kemp (PT), durante sessão (Foto: Victor Chileno;ALMS)
Deputados Rinaldo Modesto (PSDB) e Pedro Kemp (PT), durante sessão (Foto: Victor Chileno;ALMS)

r Os deputados que pretendem buscar a reeleição neste ano, estão divididos sobre usar a “vaquinha virtual” para arrecadar recursos para campanha. Alguns preferem manter o modelo tradicional de doação e outros veem a ferramenta como algo moderno e uma oportunidade nova neste pleito eleitoral.

Para Herculano Borges (SD) é uma nova oportunidade para se arrecadar recursos e que sua equipe vai estudar as possibilidades de implantar o modelo já nesta eleição. “Será uma forma de receber doações, que neste ano devem ser menos, algo que pode se fazer”, disse o parlamentar.

Amarildo Cruz (PT) ponderou que será uma forma dos “simpatizantes” e que acompanham o trabalho dos deputados, poder contribuir com suas campanhas. “Tem pessoas que compartilham das mesmas bandeiras e lutas e querem ajudar o parlamentar, mas quem não tem trabalho consolidado não adianta colocar”.

Já Renato Câmara (MDB) entende a novidade como uma “evolução” na regras de arrecadação. “Um nova de receber doações, depois de tantas mudanças e questionamentos, vou estudar com carinho esta possibilidade já para este ano”, garantiu.

Tradicional – Pedro Kemp (PT) disse que ainda não sabe os detalhes desta ferramenta, mas a princípio prefere continuar com seu modelo tradicional de arrecadação. Mesma posição de Rinaldo Modesto (PSDB), que ainda vai esperar a ajuda de parceiros com doações físicas e contribuição do próprio partido.

Maurício Picarelli (PSDB) foi mais enfático ao dizer que não concorda em “pedir dinheiro à população” pela internet, para financiar campanha. “Acho uma vergonha, não pretendo fazer, vou seguir os métodos tradicionais”.

Modelo – A chamada “vaquinha virtual” será mais uma forma de arrecadar recursos para campanha. Deve se contratar uma empresa para prestar este serviço, sendo que esta precisa se cadastrar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). As instituições devem divulgar a lista de todos os doadores e as quantias repassadas.

Os candidatos só receberão estes recursos depois que apresentarem o registro de candidatura. Caso eles desistam de participar do pleito, os valores devem ser devolvidos para os respectivos doadores. A novidade entra em cena a partir de 15 de maio.

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