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Política

Derrotada, bancada do PT vai propor CPI para investigar rombo da Previdência

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 28/11/2017 11:18
Deputado João Grandão em entrevista (Foto: Leonardo Rocha)
Deputado João Grandão em entrevista (Foto: Leonardo Rocha)

Oposição ao Governo do Estado, a bancada do PT vai propor a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o rombo da Previdência estadual. O anúncio foi feito pelo deputado estadual João Grandão.

Em meio a protestos, que foram desde os gritos de “vergonha” à invasão da sede do Legislativo estadual, e em sessão “relâmpago”, deputados aprovaram o projeto do Governo do Estado de reforma da Previdência na manhã desta terça-feira (28). Foram 13 votos a favor, sete contra e três deputados ausentes.

Agora, segundo João Grandão, a bancada do Partido dos Trabalhadores e parlamentares de outros partidos querem saber porque o rombo da Previdência do servidores estaduais chega a R$ 1 bilhão por ano, conforme a própria administração estadual usou como principal argumento para passar a reforma.

A proposta de abertura de investigação será feitas pelos petistas, que já tem quatro votos, e para instaurar a CPI são necessários no mínimo mais quatro votos.

Cavaletes levados por manifestantes para marcar como votou cada deputado (Foto: Leonardo Rocha)
Cavaletes levados por manifestantes para marcar como votou cada deputado (Foto: Leonardo Rocha)

Votação – A bancada do PT – Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT), João Grandão (PT) e Amarildo Cruz (PT) – foi unânime em votar contra a reforma, que prevê dentre outros pontos a fusão de dois fundos previdenciários, um deficitário e um superavitário em R$ 400 milhões.

Também foram contra os deputados Coronel David (PSC), Paulo Siufi (PMDB) e Lídio Lopes (PEN).

A bancada do PSDB votou a favor, com exceção deputado Felipe Orro que estava ausente.

Também foram a favor Antonieta Amorim (PMDB), Eduardo Rocha (PMDB), Márcio Fernandes (PMDB), Renato Câmara (PMDB), Herculano Borges (SD), Paulo Corrêa (PR), George Takimoto (PDT) e Zé Teixeira (DEM).

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