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Política

Desafio é "equilíbrio financeiro", diz secretário de Finanças de Bernal

Gabriel Neris e Carlos Martins | 01/01/2013 18:22
Novo secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderley Ben Hur da Silva, acompanha a posse de vereadores e do prefeito eleito (Foto: João Garrigó)
Novo secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderley Ben Hur da Silva, acompanha a posse de vereadores e do prefeito eleito (Foto: João Garrigó)

O novo secretário de Planejamento, Finanças e Controle de Campo Grande, Wanderley Ben Hur da Silva, afirmou hoje (1º) que o principal desafio da nova gestão será buscar o equilíbrio econômico-financeiro e analisar o tamanho das despesas assumidas pela administração do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB).

Ben Hur está na cerimônia de posse de Alcides Bernal (PP) e dos 29 vereadores eleitos no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes.

De acordo com o secretário, consequentemente será avaliado a diminuição da receita. “Nós temos que buscar o equilíbrio rapidamente”, comentou.

Ben Hur citou despesas como aumento de salário concedido a servidores de "maneira aleatória", e não para servidores de carreira. “Significa o gasto de R$ 7 milhões a mais por mês”, calcula. Ele se refere ao reajusta dado ao prefeito, que cria efeito cascata em carreiras atreladas ao salário do chefe do Executivo.

O secretário disse que pretende conversar com o governador André Puccinelli (PMDB) sobre a diminuição do repasse do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Segundo Ben Hur, o repasse para Campo Grande, que representa um terço da população do Estado, está decrescendo. "O município deixa de arrecadar R$ 2,5 milhões por mês, chegando a R$ 30 milhões por ano. O bolo é um só, Se Campo Grande perde outros estão ganhando”, diz.

Ben Hur respondeu o prefeito Nelson Trad Filho, que ontem disse deixar cerca de R$ 24 milhões, sendo R$ 20 milhões no tesouro. Trad afirmou que com as receitas do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), do SUS (Sistema Único de Saúde), do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), operações de créditos e convênios, o valor chega a R$ 243,102, 404.

“Grande parte disso está vinculado a fundos e não tem como dispor, os recursos só podem ser utilizados para este fim. O Nelsinho divulgou esse valor, mas não falou dos restos a pagar, o que pode comprometer o dinheiro que está no tesouro”, afirmou.

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