DNIT confirmou estudo sobre duplicação de BR até Sidrolândia, diz Claro
Presidente da Assembleia revelou que valor de estudos deve ficar entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões
A chefia do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado confirmou a contratação de estudo sobre a BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia, com vistas à duplicação do trecho de pouco mais de 56 quilômetros. A informação foi repassada esta manhã, “com bastante otimismo” pelo presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP), durante a sessão.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
O DNIT contratará um estudo de R$ 6 a 8 milhões para avaliar melhorias na BR-060 entre Campo Grande e Sidrolândia, visando à sua duplicação. A decisão, confirmada pelo presidente da Assembleia Legislativa, atende à demanda do Governo Federal e considera o aumento do tráfego na rodovia devido à instalação de novas indústrias e empreendimentos rurais, além de sua importância para a Rota Bioceânica.
Ele trouxe o assunto um dia após o governador Eduardo Riedel (PSDB) informar que o governo federal reconheceu a importância da obra e demandar um projeto sobre ela, que ficará a cargo do DNIT no Estado. Conforme Claro, esse estudo deve avaliar as condições do trecho e identificar a melhor saída para garantir fluidez e segurança. O projeto deve custar entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões, complementou o presidente da Assembleia.
Claro disse que conversou com o superintendente do DNIT no Estado, Euro Nunes Varanis Junior, sobre a obra e recebeu a informação sobre a portaria que autoriza o órgão no Estado a seguir com os estudos, o que deve ocorrer “imediatamente”. A autorização foi assinada no final de novembro pelo diretor-geral do órgão, Fabrício Galvão. Não há informação sobre eventual concessão futura do trecho, afirmou Claro.
O parlamentar defende que além da abertura de pistas adicionais, a duplicação, a intervenção neste trecho entre Campo Grande e Sidrolândia deve incluir a construção de pelo menos três rotatórias (conexão com a MS-258 e os acessos ao Frigorífico JBS e ao Complexo industrial da Inpasa), além de um contorno rodoviário para tirar o tráfego pesado do centro de Sidrolândia. Seria um projeto de cerca de R$ 285 milhões. A BR atravessa a cidade.
"Isto significa que será preciso uma união de esforços, Governo do Estado e a bancada federal, para viabilizar a obra que corresponde a quase 30% do orçamento anual destinado ao Estado pela União para investimento em estradas", comenta o presidente da Assembleia.
A rodovia tem muito movimento, com o trânsito comum de pessoas e veículos, sofrendo incremento com a instalação de um frigorífico e, mais recente, de uma indústria de biocombustível, já chegando no município vizinho. Além disso, empreendimentos rurais, como o cultivo de laranja, devem iniciar atividade no trecho e a via também é considerada essencial para a Rota Bioceânica, que deve se consolidar em 2026, criando um acesso rodoviário até os portos chilenos, para favorecer a exportação de produtos brasileiros à Ásia e também as importações e trânsito de pessoas.