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Política

Dos 137 presos por atos antidemocráticos liberados pelo STF, 4 são de MS

Bolsonaristas de vários estados do País que estavam detidos desde o dia 8 de janeiro voltam para casa

Gabriela Couto | 28/02/2023 17:19
Manifestantes antidemocráticos durante invasão dos Três Poderes em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro deste ano. (Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil)
Manifestantes antidemocráticos durante invasão dos Três Poderes em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro deste ano. (Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil)

O ministro dos STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, libertou mais 137 presos do dia 8 de janeiro, que participaram dos atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Destes, quatro pessoas soltas são de Mato Grosso do Sul. Os nomes não foram divulgados. Outros 40 sul-mato-grossenses seguem em regime fechado.

As solturas foram determinadas em uma série de despachos dentro de um processo sob sigilo de relatoria de Moraes. O Supremo confirmou que as decisões ordenam a soltura imediata desses presos. O ministro entendeu que as condutas dessas pessoas foram menos graves, não sendo elas financiadoras ou executoras principais dos atos, e que por isso elas podem responder à denúncia a partir de seus estados de origem.

Nesses casos, Moraes decidiu substituir a prisão preventiva por outras medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, cancelamento de passaporte, proibição de sair de casa à noite e aos fins de semana, cassação de qualquer registro para posse ou porte de armas, proibição de se comunicar com outros investigados e apresentação semanal a um juiz.

De acordo com as decisões, além dos presos de Mato Grosso do Sul, estão autorizados a voltar para suas casas presos de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

“Na análise dos casos, o ministro avaliou que a maioria tem a condição de réu primário e filhos menores de idade, além de já terem sido denunciados pela Procuradoria-Geral da República por incitação ao crime e associação criminosa”, disse o Supremo, em nota.

Com as decisões, cerca de 800 das mais de 1,4 mil pessoas presas em Brasília ainda permanecem no sistema penitenciário do Distrito Federal.

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