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Política

Em quase duas décadas, patrimônio de Tereza Cristina vai de 0 a R$ 5,6 milhões

Outros cinco candidatos ao Senado declararam bens à Justiça Eleitoral

Jéssica Benitez | 13/08/2022 10:45
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Tereza Cristina tenta uma vaga no Senado (Foto Kisie Anoiã)
Tereza Cristina tenta uma vaga no Senado (Foto Kisie Anoiã)

Evolução patrimonial da deputada federal Tereza Cristina (PP) foi de zero patrimônio a R$ 5,6 milhões em quase duas décadas. É o que mostram as declarações feitas à Justiça Eleitoral nas quatro eleições que participou nos últimos 18 anos. Em 2004, quando tentou ser prefeita de Terenos, a ex-ministra da Agricultura alegou não ter bens.

Dez anos depois, quando se tornou deputada federal pela primeira vez, disse ter R$ 10 mil somando outros créditos, poupança e depósito bancário. Já em 2018, quando se reelegeu à Câmara dos Deputados, Tereza Cristina tinha posses que totalizavam R$ 5,1 milhão.

Agora, conforme declarou em seu registro de candidatura ao Senado, o patrimônio em seu nome chega a R$ 5,6 milhões. Destes, há apartamento de R$ 516 mil, R$ 30 mil em moeda nacional, R$ 1 milhão em aplicações e R$ 1,1 milhão em bens imóveis.

Dos seis nomes já registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a ex-ministra lidera o ranking de crescimento patrimonial. No lapso de tempo em que não postulou mandato, ela foi secretaria estadual de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comercio e Turismo na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB) de 2007 a 2014.

Outros - Em seguida vem o ex-juiz federal Odilon de Oliveira (PSD) com R$ 1,4 milhões declarados, mas, ao contrário de Tereza Cristina, ele teve perda de patrimônio. Em 2018 quando estreou na política e foi candidato a governador pelo PDT, seus bens somavam R$ 1,6 milhão.

Os imóveis seguem sendo os mesmos: três casas de R$ 700mil, R$ 650 mil e R$ 30 mil. Já os depósitos, fundos e poupança que constam na declaração de quatro anos atrás, não estão na lista atual.

O professor universitário Tiago Botelho, candidato a senador pelo PT, também é estreante em eleições e disse ao TSE ter R$ 927 em posses com R$ 625 mil concentrados em bens imóveis e dois terrenos de R$ 153 mil e R$ 89 mil.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) passou de R$ 539 mil em 2010, ano em que foi eleito deputado federal pela primeira vez, para R$ 634 mil em 2014 quando se reelegeu e hoje, candidato ao Senado, possui bens que totalizam R$ 748 mil, sendo R$ 406 mil em bens imóveis.

Outro que estreia nas urnas no próximo dia 2 de outubro é o empresário Anízio Tocchio (Psol) que tem uma casa no valor de R$ 150 mil. Por fim, o jornalista Jeferson Bezerra (Agir) afirmou não possuir bens atualmente. Em 2016, ele concorreu à Câmara Municipal de Dourados e chegou a ser suplente. À época, segundo consta no sistema eleitoral, tinha R$ 10 mil em moeda nacional.

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