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Política

Escolha de santo padroeiro de Mato Grosso do Sul gera debate na Assembleia

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 12/12/2017 11:30
Deputado Lidio Lopes em discurso (Foto: Wagner Guimarães/Divulgação)
Deputado Lidio Lopes em discurso (Foto: Wagner Guimarães/Divulgação)

Da bancada evangélica, o deputado estadual Lidio Lopes (PEN) declinou a função de relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do projeto de lei de autoria dos deputados Paulo Siufi (PMDB) e Junior Mochi, de base católica, que escolhe Nossa Senhora do Perpétuo Socorro como a padroeira de Mato Grosso do Sul. Desde que começou a tramitar, a proposta têm gerado polêmica.

Lidio explica que decidiu pelo declínio porque acredita que se der parecer contra o projeto, pode parecer “implicância religiosa”.

Durante a sessão desta terça-feira (12), o deputado também disse que sugeriu ao presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (PMDB), que uma consulta pública seja feita para a escolha do santo padroeiro. “Tenho recebido pedidos de várias paróquias para que outros santos recebam o título, pela história e influência na comunidade”.

Paulo Siufi criticou a atituda do colega Lidio Lopes. “A CCJ tem de dar um parecer sobre a validade do projeto e não sugerir pesquisa. Vou exigir isso”.

Outro opinião - O deputado Pedro Kemp (PT), também de base católica, afirma que votaria a favor da proposta de Siufi, caso ela fosse colocada em votação. “Sou devoto”, explicou.

Mas, para o parlamentar, o a escolha do santo padroeiro deveria se uma iniciativa da Igreja Católica e não partir da Assembleia.

A justificativa dos autores da proposta é que além do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Campo Grande fazer parte da história do Estado, também recebe milhares de fiéis de diferentes cidades toda quarta-feira, durante as novenas.

A paróquia, localizada na avenida Afonso Pena, no bairro Amambaí, foi fundada em 1939, pelo então bispo de Corumbá, dom Vicente Priante.

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