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Política

Ex-prefeito se defende e diz que Gisa poderia estar funcionando desde junho

Aliny Mary Dias | 28/11/2013 14:13

O ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), defendeu-se das acusações de que o Gisa (Gerenciamento de Informações da Saúde) tinha problemas antes de ser “entregue” para a atual administração. Durante entrevista no Programa Povo na TV, do SBT MS, Nelsinho afirmou que o programa de marcação de consultas por telefone possui 12 fases e que cinco delas foram instaladas até dezembro do ano passado.

“Faltavam seis fases para serem implantadas e uma para ser desenvolvida. Se eu estivesse na Prefeitura, em seis meses o sistema estaria funcionando”, garantiu o ex-prefeito.

Segundo ele, a atual administração do prefeito Alcides Bernal (PP) precisa cumprir o que foi prometido durante a campanha. “Espero que eles cumpram as promessas que fizeram as pessoas confiarem neles. Toda pessoa que se habilita para administrar uma cidade precisa estar capacitado”, disse.

Trad afirmou ainda que está à disposição de Bernal para qualquer “ajuda” sobre o sistema Gisa. “Eu nunca vou virar as costas para Campo Grande e ele pode me procurar quando quiser”, explica.

CPI da Saúde A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia que apura o funcionamento do sistema apurou está na fase final e apurou que o sistema foi contratado pela prefeitura de Campo Grande em 2008 por quase R$ 10 milhões, no entanto hoje apenas quatro dos doze módulos estão funcionando.

O Ministério da Saúde enviou uma equipe para averiguar o caso em Campo Grande, pelo fato de 90% do recurso ter sido investido pela instituição. A atual administração já declarou que cogita pedir a devolução do recurso empregado em função do sistema não funcionar de forma adequada.

A Comissão é formada pelos deputados Amarildo Cruz (PT), presidente, Lauro Davi (PROS), vice-presidente, Junior Mochi (PMDB), relator, Onevan de Matos (PSDB) e Maurício Picarelli (PMDB).

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