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Política

Ex-prefeitos de MS são nomeados em cargos de direção na Casa Civil

Salários variam de R$ 7.700 a R$ 9.600

Renata Volpe | 17/01/2023 09:28
Ex-prefeitos foram nomeados na Casa Civil. (Foto: Arquivo)
Ex-prefeitos foram nomeados na Casa Civil. (Foto: Arquivo)

Sete ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul foram nomeados em cargos comissionados de direção ou assessoramento e vão atuar na Casa Civil, conforme resolução divulgada em edição extraordinária do Diário Oficial de segunda-feira (16), que saiu às 19h.

Rogério Rosalin entre Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel. (Foto: Facebook, Reprodução)
Rogério Rosalin entre Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel. (Foto: Facebook, Reprodução)

Dos sete, dois tem salários mais altos, pois foram nomeados nos cargos de direção gerencial superior, com símbolo CCA-06.

Os escolhidos são o ex-prefeito de Figueirão, Rogério Rodrigues Rosalin (PSDB), e o ex-prefeito de Paraíso das Águas, Ivan da Cruz Pereira (PP), mais conhecido como Ivan Xixi.

De acordo com a tabela de remuneração, o salário para quem é nomeado CCA-06 é de R$ 6.001,00 com representação por ser comissionado de 60%, ou seja, pode chegar a R$ 9.601,60.

Já para os cargos CCA-08, foram nomeados cinco ex-prefeitos: Roberto Tavares Almeida (PSDB), ex-prefeito de Taquarussu; Silas José da Silva (PSDB), ex-prefeito de Água Clara; Valdemir Nogueira de Souza (MDB), ex-prefeito de Jaraguari; José Gomes Goulart (PSDB), ex-prefeito de Sete Quedas; e Juliana Pereira Almeida de Almeida, ex-prefeita de Miranda.

Ivan Xixi na posse de Riedel ao lado do ex-vereador de Paranaíba, Adriano Caçula. (Foto: Facebook, Reprodução)
Ivan Xixi na posse de Riedel ao lado do ex-vereador de Paranaíba, Adriano Caçula. (Foto: Facebook, Reprodução)

Esses cargos têm salários de R$ 3.850,00 com representação de 100% e podem chegar a R$ 7.700,00.

As nomeações são assinadas pelo secretário da Segov (Secretaria de Governo e Gestão Estratégica), Pedro Arlei Caravina.

Mandato cassado - Juliana foi eleita prefeita de Miranda em 2012, mas na época teve o mandato cassado por suspeita de compra de votos. A decisão do juiz Marcel Henry Batista, da 15ª Zona Eleitoral, ainda a tinha tornado inelegível por 8 anos.

Entretanto, ela foi reconduzida ao cargo um ano depois por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pois a situação foi revertida considerando que seis testemunhas relataram que a oposição incentivou as pessoas a mentirem sobre a compra de votos.

Campanha - Nas redes sociais é possível ver por meio de fotos e links compartilhados que alguns fizeram campanha para Riedel. É o caso de Rosalin, Juliana e Ivan.

A reportagem entrou em contato com os nomeados por telefone e redes sociais, mas até o fechamento deste texto não obteve retorno.

Retorno - Segundo a assessoria do governo, todos os nomeados são para exercerem a função de coordenadores regionais e municipais. A responsabilidade do cargo é atuar junto aos seus municípios, em alguns casos em diversos que compreendem as regionais, para levantar dados e demandas, como também ajudar na interlocução com as prefeituras e Câmaras municipais.

Ainda na nota encaminhada ao Campo Grande News, os coordenadores atuam nas regiões/municípios de suas competências e participam regularmente de reuniões, em Campo Grande, para alinharem ações junto à gestão da Casa Civil e do Governo do Estado.

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