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Política

Gaeco apreendeu celulares porque não tem como rastrear o Whatsapp

Paulo Yafusso e Alan Diógenes | 25/08/2015 14:05
Celulares apreendidos com os vereadores e empresários na operação Coffee Break (Foto: Divulgação)
Celulares apreendidos com os vereadores e empresários na operação Coffee Break (Foto: Divulgação)

Além da condução coercitiva e o afastamento das funções do prefeito da Capital Gilmar Olarte (PP) e do presidente da Câmara Municipal, vereador Mário César (PMDB), o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva também determinou a apreensão dos celulares dos 13 que foram levados ao Gaeco, dos vereadores Eduardo Romero, Flávio César e Otávio Trad, todos do PT do B, e do prefeito.

Esse tipo de procedimento serve para a verificação de mensagens trocadas entre os investigados usando aplicativos hoje disponíveis, como o Whatsapp, e que não existe tecnologia disponível para o rastreamento ou interceptação. Agora, os técnicos vão analisar todas as mensagens trocadas entre os alvos da Operação Coffee Break,

O vereador Airton Saraiva (DEM) deixou a sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) afirmando que disse que o precisava dizer aos promotores que atuam na Operação Coffee Break, deflagrado nesta manhã. “Estou com a consciência tranquila”, afirmou ele, acrescentando que vai se reunir com outros colegas do Legislativo para avaliar a situação.

Já o vereador Gilmar da Cruz (PRB), deixou o local sem falar absolutamente nada à imprensa. Saiu do prédio direto para o carro do advogado. No total, 13 pessoas, entre empresários e vereadores foram conduzidos coercitivamente à sede do Gaeco para prestar depoimento.

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