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Política

Já está com advogado de Puccinelli todo o material da Operação Coffee Break

Paulo Yafusso | 23/09/2015 19:08
No último dia 10, vereadora Carla Stephanini chega com o advogado Rene Siufi para prestar depoimento no Gaeco (Foto: Marcos Ermínio)
No último dia 10, vereadora Carla Stephanini chega com o advogado Rene Siufi para prestar depoimento no Gaeco (Foto: Marcos Ermínio)

O advogado Rene Siufi recebeu hoje todo o material da Operação Coffee Break, que estão condensados em três volumes de documentos. Ele só teve acesso ao material depois de ingressar no Tribunal de Justiça com um mandado de segurança e conseguir liminar no último fim de semana, concedida pelo desembargador de plantão, Carlos Eduardo Contar. Nesta semana, o desembargador relator do processo, Luiz Gonzaga Mendes Marques, ratificou a decisão de Contar.

Siufi afirmou na tarde desta quarta-feira que vai começar a analisar os documentos a partir dos depoimentos que ele ainda não havia conseguido acesso, como do vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB), da ex-presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Juliana Zorzo, e da vice-governadora Rose Modesto (PSDB). Zorzo e Rose eram vereadoras quando Alcides Bernal (PP) foi cassado pela Câmada Municipal, março do ano passado.

“Vou analisar os depoimentos bem devagar”, afirmou o advogado, que preferiu não comentar nada sobre os próximos passos a partir do recebimento do material de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Siufi defende o ex-governador André Puccinelli e os vereadores do PMDB Edil Albuquergue e Carla Stephanini.

A Operação Coffee Break foi deflagrada no dia 25 de agosto, para investigar o esquema de cassação do prefeito Bernal. No dia da ação, 13 pessoas, entre empresários e políticos, foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento no Gaeco. Entre eles João Amorim, dono da Proteco, João Baird, dono da Itel Informática, além de nove vereadores.

Nos dias seguintes o Gaeco colheu novos depoimentos e realizou diligências. Nesta quinta-feira, deverá prestar depoimento a sócia de João Amorim e operadora financeira do empreiteiro, Elza Cristina Amaral. Ele havia solicitado adiamento da oitiva no último dia 4, alegando problemas de sáude (gravidez de risco). O depoimento está marcado para às 9h.

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