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Política

Vereadores e André garantem na Justiça acesso à Coffee Break

Leonardo Rocha | 20/09/2015 11:23
Ex-governador André Puccinelli negou qualquer participação na cassação de Bernal (Foto: Marcos Ermínio)
Ex-governador André Puccinelli negou qualquer participação na cassação de Bernal (Foto: Marcos Ermínio)
O advogado Rene Siufi entrou com ação para ter acesso a processo e foi concedida liminar pela Justiça (Foto: Marcos Ermínio)
O advogado Rene Siufi entrou com ação para ter acesso a processo e foi concedida liminar pela Justiça (Foto: Marcos Ermínio)

Os vereadores do PMDB e o ex-governador André Puccinelli (PMDB) conseguiram, por meio de liminar, ter acesso ao procedimento investigatório criminal da operação “Coffe Break”, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), para investigar a compra de parlamentares, na cassação do prefeito Alcides Bernal (PP).

O advogado Rene Siufi, que faz a defesa dos vereadores do PMDB, Edil Albuquerque, Paulo Siufi, Carla Stephanini e do ex-governador André Puccinelli (PMDB), entrou com um pedido de liminar na última sexta-feira (18), para ter acesso a todo o processo investigatório.

“Entramos com a ação para podermos consultar o processo e ter conhecimento sobre a investigação, já que estamos fazendo a defesa”, disse o advogado. Esta liminar foi concedida pelo desembargador de plantão, Carlos Eduardo Contar, ontem (19), determinando que as autoridades apontadas forneçam acesso e cópia do procedimento investigatório, sendo impetrado o Gaeco e o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira.

Os três vereadores, além do ex-governador André Puccinelli já prestaram depoimento no Gaeco, todos negaram qualquer participação em um esquema de compra de votos de vereadores, feitos por empresários, com a intenção de cassar o mandato de Alcides Bernal (PP) , que estaria prejudicando os interesses comerciais.

Os vereadores alegaram que votaram pela cassação, em março de 2014, porque existiam provas levantadas pela CPI da Inadimplência e Comissão Processante, que apontavam irregularidades na gestão de Bernal. Já Puccinelli disse que não atuou nem para cassar o prefeito e muito menos para o seu retorno. Nesta oportunidade ainda disse que tem as contas abertas a disposição da Justiça, desde 1997.

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