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Política

Justiça apreende 17 celulares e proíbe Olarte de entrar na prefeitura

Edivaldo Bitencourt e Aline dos Santos | 25/08/2015 10:20
Promotor cumpre mandado para recolher celulares na Câmara Municipal (Foto; Fernando Antunes)
Promotor cumpre mandado para recolher celulares na Câmara Municipal (Foto; Fernando Antunes)

O desembargador Luiz Carlos Bonassini da Silva, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), determinou a apreensão dos telefones celulares de Gilmar Olarte (PP) e mais 16 pessoas. Na Operação Coffee Break, além do afastamento do prefeito, o magistrado proibiu o progressista de se aproximar do Paço Municipal.

Gilmar Olarte foi afastado do cargo um ano e cinco meses após assumir a Prefeitura de Campo Grande. Ele é investigado por corrupção passiva e ativa e compra de votos para cassar o antecessor, Alcides Bernal (PP). Silva também determinou o afastamento do vereador Mario Cesar Oliveira (PMDB) da presidência da Câmara Municipal.

Olarte e Mario Cesar estão proibidos de aproximar-se das dependências do poder público municipal. O afastamento é por tempo indeterminado ou até a conclusão da investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Luiz Bonassini da Silva ainda determinou o recolhimento dos celulares de Olarte; do empresários João Amorim (Proteco), João Baird (Itel Informática) e Fábio Portela Machinski; dos vereadores Mario Cesar, Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP), Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Eduardo Romero, Flavio Cesar e Otávio Trad, do PTdoB, Gilmar da Cruz (PRB); do secretário municipal de Saúde, Jamal Mohamed Salem; e do ex-vereador Alceu Bueno.

O novo prefeito de Campo Grande deve ser o vereador Flavio Cesar. Ele e o procurador geral do Município, Fábio Leandro, vão anunciar os novos chefes do executivo e do legislativo em entrevista coletiva às 11h30 de hoje.

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