Justiça Eleitoral diz que eleição de 2022 é a maior dos últimos 90 anos
São 156,2 milhões de eleitores, dois milhões somente em MS
Daqui a exatos dez dias ocorre o segundo turno da maior eleição já realizada nos últimos 90 anos, segundo a Justiça Eleitoral. São 156,5 milhões de eleitores aptos a votar, sendo quase dois milhões residentes em Mato Grosso do Sul que além de escolherem o próximo presidente da República, decidem quem deve governar o Estado pelos próximos quatro anos.
Para isso os 26.850 mesários que atuaram nas zonas eleitorais sul-mato-grossenses no último dia 2 voltarão aos seus postos. Conforme levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em todo o Brasil são 472.075 seções eleitorais localizadas nos 5.570 municípios. No exterior 697 mil eleitores retornam às urnas neste segundo turno em 181 cidades diferentes.
Ao todo serão 22 mil servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral mobilizados pelo país, além de 2,6 mil juízes e juízas e mais 2,6 mil promotoras e promotores do Ministério Público.
Segurança – Quanto maior, mais disputada, por isso o TSE aprovou nesta quinta-feira (20), por unanimidade, resolução que dá celeridade aos processos que visam o combate às informações falsas.
A norma estabelece que, após decisão colegiada que determine a retirada de conteúdo desinformativo, a própria presidência do TSE poderá determinar a extensão de tal decisão a conteúdos idênticos republicados.
Desta forma, conteúdos irregulares replicados em outros endereços que não sejam aqueles apontados na decisão inicial poderão ser retirados sem a necessidade de haver uma nova ação que questione esses novos canais.
Caso haja descumprimento a multa pode chegar a R$ 100 mil por hora. A medida, segundo o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, se faz necessária diante do aumento de fakes news neste pleito.
“Houve um aumento de 1.671% no volume de denúncias de desinformação encaminhadas às plataformas digitais em comparação com as Eleições 2020”, disse.
Ainda segundo Moraes foi preciso mais de 130 esclarecimentos para combater informações deturpadas sobre o processo eleitoral e episódios de violência política via redes sociais aumentaram 436% se comparado a 2018.
Além disso, passa a ser proibido o pagamento de qualquer tipo de publicidade nas 48h que antecedem as eleições e nas 24h posteriores à votação.