Lívio Leite tem posse marcada para esta manhã na Câmara
Depois da solenidade, Lívio deve participar da sessão ordinária de hoje e entrar no gabinete do antecessor
O 3º suplente Lívio Viana Leite (União Brasil) será empossado na manhã desta terça-feira (21) na Câmara Municipal de Campo Grande. A posse foi marcada às 8h45 pelo presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), após a disputa pela vaga parar na Justiça Eleitoral. Ele assume a cadeira deixada por vereador Claudinho Serra Lima, o “Claudinho Serra”, preso no dia 3 de abril, na 3ª fase da Operação Tromper.
Depois da solenidade, Lívio deve participar da sessão ordinária de hoje e entrar no gabinete do antecessor. Nesta segunda-feira (20), a Câmara Municipal de Campo Grande exonerou 12 assessores do vereador Claudinho Serra. A exoneração dos servidores comissionados vale a partir de 15 de maio, conforme a publicação no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
Briga na justiça - A posse de Lívio chegou a ser agendada pela Câmara Municipal para o dia 16 de maio, mas o 8º suplente Giam Gian Josetti Sandim (PSDB), Gian Sandim, ingressou com um mandado de segurança requerendo a vaga para o partido. A justiça eleitoral suspendeu a solenidade.
A briga pelo mandato tampão cresceu durante a última semana com a entrada de um terceiro interessado, o ex-vereador Wellington de Oliveira, o delegado Wellington. Depois de migrar para o PL para disputar uma vaga de deputado federal em 2022, voltou para o ninho tucano na janela partidária deste ano.
Lívio era do PSDB e foi para o União Brasil na janela partidária deste ano e já estava com tudo encaminhado para voltar para a Câmara. Após a convocação ser publicada em edição extra do Diário Legislativo do dia 14, ele pediu afastamento do cargo de perito no INSS e entregou, ontem mesmo, toda a documentação necessária na Casa de Leis.
Além de servidor público estadual e federal, Lídio é médico oftalmologista e ex-vereador por dois mandatos em Campo Grande. Também já foi diretor do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul e secretário adjunto de Saúde do Estado.
Prisão e atestados - Claudinho Serra foi preso em 3 de abril, na 3ª fase da Operação Tromper, acusado de ser o mentor de um grupo que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia, quando atuou como secretário de Fazenda na gestão sogra e atual da prefeita Vanda Camilo (PP).
Faltando apenas três sessões para perder o mandato de vereador Claudinho, pediu afastamento por um mês, que conta desde o dia 30 de abril. Ele apresentou atestado médico por estar "psicologicamente abalado". Preso por 23 dias, o vereador contou que viu um homem morrer no presídio, o que o deixou transtornado, por isso a necessidade de tratamento.
Nesta terça-feira, o vereador Claudinho Serra (PSDB) protocolou um novo pedido de afastamento para tratar de interesse particular. A licença, se autorizada, tem prazo de no máximo 120 dias.
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