Mandetta é confirmado como ministro da Saúde de Jair Bolsonaro
É o segundo nome de Mato Grosso do Sul no primeiro escalão do novo governo
Confirmado. O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS) foi anunciado como ministro da Saúde no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) nesta terça-feira (20). É o segundo nome de Mato Grosso do Sul no Ministério, depois da deputada federal Tereza Cristina, também do DEM, que vai assumir a pasta da Agricultura.
A indicação foi anunciada pelo presidente eleito em seu Twiiter, como tem sido hábito nas confirmações de ministro.
Antes disso, a indicação de Mandetta foi comemorada pelo deputado federal por Mato Grosso do Sul, Fábio Trad (PSD). Segundo o parlamentar, o nome de Mandetta foi anunciado durante reunião no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. No local, ocorrem reuniões da equipe de transição do novo e atual governo.
“Acaba de ser anunciado na frente aos senadores, deputados, lideranças de saúde de Mato Grosso do Sul, o nome do nosso ex-secretário de Saúde, deputado federal, professor universitário, Henrique Mandetta”.
A reportagem tentou falar com Mandetta, por telefone, mas as ligações não foram atendidas. Segundo Fábio Trad, o futuro ministro está no meio dos demais participantes da reunião, comemorando o novo cargo.
O nome do deputado federal, que este ano não disputou à reeleição, foi levantado há pelo menos duas semanas para ocupar o ministério da Saúde, um dos mais importantes do governo federal. Até então, o parlamentar não confirmava que iria assumir, mas que estava em conversas com o presidente eleito.
Nesta manhã, ao ser indagado pelo Campo Grande News se hoje seu nome seria confirmado hoje, apenas respondeu: “aguarde”.
Mandetta vinha trocando informações com o presidente eleito sobre a área de saúde, inclusive sobre o programa Mais Médicos, que vai sofrer mudanças com a saída dos médicos cubanos.
Quem é - Luiz Henrique Mandetta tem 53 anos. É médico ortopedista, ex-secretário de Saúde em Campo Grande na gestão de Nelsinho Trad, de 2005 a 2010. Foi, também, presidente da Unimed, antes de entrar para a política.
Foi eleito deputado federal em 2010 e releito em 2014, com 57 mil votos. Neste ano, decidiu não disputar uma cadeira na Câmara Federal.
(Matéria editada às 14h34 para acréscimo de informação)