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DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Política

Marcos Derzi, indicado pela bancada de MS, assume o comando da Sudeco

Ele foi nomeado hoje no lugar de Antônio Carlos Nante, cuja demissão foi anunciada pelo ministro Carlos Marun

Leonardo Rocha | 23/02/2018 11:26
Senador Pedro Chaves ao lado de Marcos Henrique Derzi (Foto: Reprodução - Facebook)
Senador Pedro Chaves ao lado de Marcos Henrique Derzi (Foto: Reprodução - Facebook)

O empresário Marcos Henrique Derzi, que estava trabalhando no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), foi nomeado hoje (23), para chefiar a Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), no lugar de Antônio Carlos Nantes.

Derzi contou ao Campo Grande News que recebeu o convite do senador Pedro Chaves (PRB), que fez a indicação do seu nome ao Palácio do Planalto. "O senador passou meu nome ao governo, que foi avalizado pelo ministro (Secretaria de Governo) Carlos Marun". Ele ponderou que está muito motivado para realizar um "bom trabalho" no Centro-Oeste.

O novo comandante da Sudeco era coordenador-geral de Administração Hidroviária do DNIT, tendo a função de cuidar as hidrovias do rio Paraguai. Ele ponderou que o antigo trabalho vai lhe ajudar na nova missão. "Já tinha este contato direto com os estados vizinhos, como em Cáceres no Mato Grosso, cuidando da hidrovia, vou usar destes contatos e experiência".

Derzi inclusive já está participando nesta manhã (23), em Campo Grande, de uma reunião com o ministro Carlos Marun, para conversar sobre os trabalhos na Sudeco. "Vou aproveitar para saber mais detalhes e se colocar a par dos projetos e trabalhos desenvolvidos no órgão".

Mudança - Ele entra no lugar de Antônio Carlos Nantes, exonerado hoje da função, por questões políticas. "Ele sempre foi um homem honrado e fez um bom trabalho na Sudeco, sua saída é por ter pretensões políticas incompatíveis com a sua função", disse Marun, durante a coletiva na sede do MDB.

Nantes havia anunciado que seria pré-candidato a presidência da República, inclusive disputando prévias dentro do partido. O impasse segundo Marun, foi porque ele teria dito que foi "oferecido ministério" para que desistisse da empreitada. "Isto nunca ocorreu, não foi oferecido".

Marun ainda lembrou que Mendes foi uma indicação da base parlamentar do MDB de Mato Grosso do Sul, no entanto segundo o ministro, depois destas declarações "ele perdeu este apoio político". Nantes declarou que "sai pela porta da frente" e que não tinha a reclamar do Palácio do Planalto, já que deixaria o cargo em abril.

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