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Política

Mario Cesar nega que Câmara seja “caloteira” e responsabiliza Bernal

Zemil Rocha | 11/09/2013 16:47
Mario Cesar diz que, se houve calote no aluguel, a culpa é da prefeitura (Foto: divulgação)
Mario Cesar diz que, se houve calote no aluguel, a culpa é da prefeitura (Foto: divulgação)

Durante Sessão Itinerante realizada esta manhã no auditório do Senac (Serviço Nacional do Comércio), o presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), decidiu responder à crítica do prefeito Alcides Bernal, sempre repetida, de que a Casa foi “caloteira” por não ter pago aluguéis do prédio do bairro Jatiuka Park. Em defesa do Legislativo Municipal, o dirigente explicou pontos importantes sobre a relação com o prefeito Alcides Bernal (PP).

“Estamos abertos para fazer qualquer discussão. O prefeito Alcides Bernal fala deliberadamente que a Câmara é caloteira, mas a Câmara não tem personalidade jurídica, não tem nenhum patrimônio. Tudo que temos é da Prefeitura, é tudo do município, desde a cadeira que sentamos”, explicou Mario Cesar . “Devolvemos R$ 38 milhões do duodécimo até 31 de dezembro de 2012 e porque (Bernal) não pagou?”, questionou o presidente.

Segundo o peemedebista, no litígio judicial sobre o pedido de despejo dos vereadores estão apenas a Prefeitura e a empresa dona do imóvel, a Haddad Engenheiros Associados. “Houve, sim, devolução do duodécimo. Essa Mesa Diretora está preocupada, porque quem mais uma vez está dando calote nos empresários é a Prefeitura”, acusou o presidente.

Sem solução - Ainda em seu pronunciamento, Mario Cesar lembrou que a Câmara apresentou uma solução para a questão, a qual foi rejeitada pelo prefeito Alcides Bernal. “Criamos uma comissão para cuidar dessa questão do prédio. Fui ao Ministério Público Estadual e disse que tínhamos uma solução, eles acataram a nossa solução. Protocolei uma proposta na Prefeitura, com o dinheiro da Câmara, que não ia atrapalhar o orçamento do Executivo, enfim, apresentei uma solução e a Prefeitura não acatou”, disse.

No dia 15 de agosto, o Ministério Público convocou uma nova reunião entre Câmara e Prefeitura, a fim de que a solução seja encontrada. “O prefeito não foi e mandou apenas um representante. E agora ele tem até 15 de outubro para apresentar uma outra solução, porque a única solução que tem é a apresentada pela Câmara”, contou Mario Cesar. “Se até o final do ano ele não resolver, eu estou procurando um caminho jurídico legal, para que possamos depositar em juízo esse valor, para ele não vir falar depois que somos caloteiros”, acrescentou.

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