Marquinhos e Bernal fazem 1ª reunião oficial de transição na segunda
A equipe de transição do prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), se reúne oficialmente pela primeira vez com o atual chefe do Executivo, Alcides Bernal (PP), nesta segunda-feira (7), sem horário definido.
Marquinhos, que passa este final de semana em São Paulo (SP) acompanhando uma cirurgia de sua filha, chega na segunda à Capital e deve estar presente na reunião. Segundo assessoria, a comissão de transição não teve acesso a nenhum documento oficial com a situação financeira da Prefeitura.
Em reunião na quarta-feira (2), o trio escolhido pelo novo chefe do Executivo já achou um motivo de preocupação: o deficit previdenciário do município. Mas aguarda trâmites burocráticos para começar a trabalhar, mas o assunto já foi tema de denúncia anteriormente, sugerindo o 'sumiço' de R$ 100 milhões dos cofres municipais.
Formada pelo economista Pedro Pedrossian Neto e pelos advogados Gilberto Cavalcante e Alexandre Ávalo Santana, a equipe tem trabalhado com informações disponíveis, por exemplo, no Portal da Transparência da Prefeitura ou fontes ligadas à gestão municipal.
Em relação ao deficit previdenciário, por enquanto, conforme Pedrossian Neto, este é um dos itens mais preocupantes. Até o momento, a comissão de transição não sabe a origem do desequilíbrio, que pode ter ocorrido pelo fato de a quantidade de pensões pagas ser superior à arrecadação do órgão, como vem ocorrendo em municípios de todo o país.
“É precipitado falar sobre isso, nós não tivemos contato com os números oficiais ainda. Nós iremos avaliar. Tem um deficit que é preocupante e precisa ser tratado de alguma forma, mas só vamos saber a origem dele na semana que vem”, afirma. Conforme Pedrossian Neto, não há indícios de que o problema tenha sido causado por algum tipo de desfalque.
Em junho, o deputado estadual Coronel David (PSC), que depois disputou a Prefeitura de Campo Grande, denunciou um desfalque suspeito de R$ 100 milhões no IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). O caso é investigado pelo MPE (Ministério Público Estadual).