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Política

Marquinhos pede à Câmara Municipal mais autonomia para governar

Alberto Dias | 20/12/2016 15:18
Futuro prefeito pede "voto de confiança" e aumento da suplementação aos vereadores. (Foto: Alcides Neto)
Futuro prefeito pede "voto de confiança" e aumento da suplementação aos vereadores. (Foto: Alcides Neto)

O prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) pediu um "voto de confiança" aos vereadores, para que aumentem a suplementação de 5%, aprovada na sessão desta terça-feira (20). Em nome da governabilidade, o futuro prefeito solicitou que o percentual fique em 15%. Na prática, a Administração Municipal teria uma margem maior de alterações no orçamento sem precisar de autorização do Legislativo.

Esse foi um dos pontos mais controversos durante a relatoria, pois a atual gestão de Alcides Bernal (PP) pediu que o índice ficasse em 30%. Porém, a Comissão Permanente de Orçamento e Finanças da Casa decidiu manter índice de 5% - o mesmo praticado durante a atual legislatura e que permite maior poder de fiscalização sobre o uso do dinheiro público por parte do gestor municipal.

"Pedi ao presidente da Casa, João Rocha (PSDB) que ficou de apresentar a proposta ao colegiado", adiantou Marquinhos. Ele acredita que o aumento do índice será votado ainda este ano, ou seja, na última sessão ordinária prevista para esta quinta-feira (22). "Se me derem essa credibilidade, vou mostrar a eles (vereadores) que faremos um bem para a cidade", ponderou.

Em entrevista ao Campo Grande News, o prefeito eleito afirmou ainda que pretende governar sem suplementação, por isso pede que a margem de manobra fique em 15%, diante de um orçamento de R$ 3,5 bilhões. A Lei Orçamentária Anual foi votada e aprovada na manhã de hoje, com aumento de 4,9% em relação ao orçamento anterior, que foi R$ 3,4 milhões para 2016. Ao todo, foram apresentadas 673 emendas e 30 foram incorporadas.

A área com maior previsão de de investimento é a Previdência Social, com 1,76%, o que corresponde a um acréscimo de R$ 73.912.881,00, seguida da Saúde, com previsão de aumento na casa de 1,03%, o que corresponde a um incremento de R$ 83.378,559. Já a Educação teve um acréscimo de R$ 11.238.614,00, passando para R$ 776,708.00, com uma queda proporcional de 22,16%, este ano, para 21,64% do total do orçamento para 2017.

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