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Política

MDB adia convenção a espera de aliados para campanha de André

Convenção do MDB estava marcada para dia 21 de julho e deve ocorrer agora na reta final em 03 de agosto

Leonardo Rocha | 11/07/2018 09:44
Convenção do MDB foi adiada e deve ocorrer em 3 de agosto (Foto: Marina Pacheco)
Convenção do MDB foi adiada e deve ocorrer em 3 de agosto (Foto: Marina Pacheco)

A espera de aliados e sem ter formalizado uma parceria de peso, o MDB resolveu adiar a sua convenção partidária que faria dia 21 de julho, para reta final do calendário eleitoral, provavelmente em 3 de agosto. A direção estadual quer ter mais tempo para ampliar a coligação, trazendo novos partidos em apoio ao ex-governador André Puccinelli (MDB).

O deputado Junior Mochi (MDB) explicou que se a convenção fosse realizada dia 21 (julho), o partido teria no máximo 24 horas para fechar a ata, com as coligações e chapas formadas. “Mudou a lei eleitoral, antes a ata ficava aberta para entrar novos partidos, agora é um dia depois das convenções, nós ficaríamos limitados para novas alianças”, disse ele.

As lideranças do MDB confirmaram ao Campo Grande News que assim amplia o prazo para as negociações com os demais partidos, já que o prazo final das convenções termina dia 5 de agosto. “Muitos partidos nos disseram para segurar um pouco, pois ainda discutiam internamente fazer parte da nossa chapa”, garantiu Mochi.

Eduardo Rocha (MDB) também destaca que se amplia o prazo de “negociações” em busca de uma chapa mais forte para o pleito. “Foi um pedido acatado pela direção do partido, que entendeu que a convenção no final do prazo aumenta nossas possibilidades, iria ocorrer muito cedo”, ponderou.

O MDB ainda busca partidos de peso para fazer parte da coligação, como as conversas com os Democratas, que também estão em diálogo com os tucanos. “Não poderíamos ter a ata fechada dia 22 (julho), com o prazo aberto até dia 5 (agosto)”, explicou Eduardo.

Os emedebistas no entanto garantem que a mudança da data não interfere nos planos políticos, de lançar André Puccinelli ao governo e Waldemir Moka ao Senado. “Esta questão é resolvida e irreversível”, disse Ulisses Rocha, presidente municipal da legenda.

Entramos em contato com o ex-governador André Puccinelli (MDB), que está em agenda em Brasília, mas ele não atendeu as ligações.

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