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Política

MDB elege diretório municipal com meta de não cometer os mesmo erros de 2016

Organização nos municípios com chapas puras visa fortalecimento para disputa pelo governo do Estado em 2022

Tainá Jara | 28/09/2019 13:30
Lideranças do partido, como ex-governador André Puccinelli, querem se fortalecer nas eleições municipais pensando no governo do Estado em 2022 (Foto: Tainá Jara)
Lideranças do partido, como ex-governador André Puccinelli, querem se fortalecer nas eleições municipais pensando no governo do Estado em 2022 (Foto: Tainá Jara)

Com o desafio de restabelecer a força do partido, a militância do MDB participou neste sábado de eleições para os diretórios municipais. Em Campo Grande, o atual presidente, Ulisses Rocha, concorreu em chapa única e será reconduzido ao cargo. O tom dele e das principais lideranças da legenda, entre eles o ex-governador, André Puccinelli, era de lançar candidaturas próprias, especialmente na Capital, para a disputa do ano que vem para não cometer os mesmos erros das eleições de 2016.

Naquele ano, o partido não lançou candidatura própria para Executivo municipal, não apoiou nenhum dos nomes da disputa e acabou liberando a militância. O atual prefeito, Marquinhos Trad (PSB), foi eleito na ocasião em embate de segundo turno com deputada Federal, Rose Modesto (PSDB).

Para Câmara Municipal foi lançada chapa avulsa. A estratégia acabou enfraquecendo o partido. O número de cadeiras da legenda na Casa de Leis caiu de cinco para duas, ocupadas pelos vereadores Loester Nunes de Oliveira e Wilson Sami, não havendo nem mesmo reeleições.

Apesar das metas, o nome para cabeça da chapa à prefeitura da Capital ainda está em discussão. Com Puccinelli e a senadora Simone Tebet declinando da disputa para cargo majoritário, o partido tem o desafio de fortalecer outra liderança.

O atual presidente do diretório municipal de Campo Grande, Ulisses Rocha, era cabeça de chapa única e será reconduzido ao cargo  (Foto: Tainá Jara)
O atual presidente do diretório municipal de Campo Grande, Ulisses Rocha, era cabeça de chapa única e será reconduzido ao cargo (Foto: Tainá Jara)
O ex-governador André Puccinelli declinou mesmo sendo preferido com candidato a prefeito de Campo Grande (Foto: Tainá Jara)
O ex-governador André Puccinelli declinou mesmo sendo preferido com candidato a prefeito de Campo Grande (Foto: Tainá Jara)

Conforme o presidente do partido, Ulisses Rocha, a disputa na Capital é prioritária, porém, faz parte de uma estratégia mais ampla, envolvendo todos os municípios. “Nós estamos procurando fortalecer o partido como um todo para que a gente possa 2012 ter candidaturas fortes e 2022 poder disputar para governo do Estado. Esse é o objetivo”, afirmou.

O vereador Loester, o ex-senador Waldemir Moka e o deputado estadual Márcio Fernandes são alguns do que colocaram o nome a disposição do partido para concorrer ao cargo de prefeito na Capital. Apesar de serem cogitados pela legenda, o ex-deputado estadual e candidato ao governo do Estado pelo partido no ano passado, Junior Mochi, já descartou a possibilidade de sair candidato, assim como a ex-secretária e ex-candidata a vice governadora, Tânia Garib.

O ex-governador deu detalhes mais precisos a respeitos das intenções do partido para as eleições do ano que vem. Segundo Puccinelli, a meta é eleger 45 prefeitos no Estado. Na Capital, o objetivo é lançar 58 candidatos a vereador, sendo que 31 pré-candidatos já estão definidos, e eleger pelo menos seis.

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