Mexicana Homex abocanhou cerca de R$ 50 milhões na Capital, avalia CPI
O presidente da CPI da Homex, vereador Alceu Bueno (PSL), estima que a empresa mexicana tenha abocanhado R$ 50 milhões com as obras que se comprometeu a entregar em Campo Grande, deixando para traz um rastro de calote. A CPI voltou a se reunir hoje, após o recesso de mais de um mês, no plenarinho Edroim Reverdito, na Câmara de Campo Grande.
“Pelo último depoimento do representante da Caixa Econômica Federal faltava R$ 3 milhões para repassar para a Homex, então ela teria recebido por volta de R$ 50 milhões, visto que cada imóvel custava R$ 90 mil”, afirmou Bueno, depois de uma conta rápida. “Fizeram as coisas bem no tipo mexicano. Só pode ter ocorrido um desvio mesmo para outras obras”, acusou.
Nesta tarde, a CPI da Homex esta ouvindo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) , Amarildo Melo, e o assessor da presidência do Conselho Regional de Engenharia (CREA-MS), José Carlos Ribas.
O primeiro a falar foi Amarildo, respondendo a questionamento dos vereadores sobre o calote que teria sido aplicado pela Homex. Ele não soube estimar o valor, observando apenas que soube, informalmente, que diversos empreiteiros e empresas ficaram sem receber pelos serviços executados. “Mas não houve documentação oficial sobre isso”, relatou.