Ministros vão debater impactos dos incêndios na agricultura familiar de MS
Quatro pastas foram enviadas ao Estado pelo presidente Lula para discutir com deputados e com o governador
Ministros de quatro pastas do governo federal se reunirão nesta quarta-feira (18), às 14h30, em Campo Grande, para debater os impactos dos incêndios na agricultura familiar. Conforme a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), que convocou a reunião, serão feitos pedidos emergenciais de auxílio financeiro, programas de distribuição de cestas básicas e alimento para o gado. A perfuração de poços artesianos para as famílias assentadas no Estado que foram prejudicadas também está na pauta.
A agenda foi proposta pelo deputado estadual José Orcírio Miranda, o Zeca do PT, entre os ministros confirmados estão Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familia, Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional e Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Além deles, o governador Eduardo Riedel, presidente da Assembleia, deputado Gerson Claro e representantes do Incra, Funasa, Ibama, Funai, Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e SEAD (Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos).
“Fiz uma visita em assentamentos na região de Itaquiraí, Corumbá, Terenos e Sidrolândia. A situação dramática é generalizada, seca, fogo. Não tem comida para o gado, não tem comida para as pessoas. Elas não conseguem produzir, não chove. Trouxe esse debate pra cá. Saí na sexta e liguei para o presidente Lula. Ele imediatamente percebeu a gravidade e informou que iria mandar os ministros pra cá. Convidei os movimentos sociais que lutam pela terra também ”, disse Zeca.
Ele explica que é necessário o pedido de programas de perfuração e recuperação de poços artesianos porque muitas famílias não tem água para beber. "Tem propriedade que queimou tudo. Além disso, será tratado a renegociação de dívidas a vencer dos pequenos produtores".
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