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Política

Mochi diz que vai pedir perícia da CGU em relação ao sistema Gisa

Leonardo Rocha | 03/12/2013 12:50
Mochi destaca que somente com perícia técnica da CGU no Gisa poderá esclarecer as dúvidas (Foto: Divulgação)
Mochi destaca que somente com perícia técnica da CGU no Gisa poderá esclarecer as dúvidas (Foto: Divulgação)

O relator da CPI da Saúde, o deputado Junior Mochi (PMDB), afirmou que vai entregar pessoalmente o relatório da comissão parlamentar a CGU (Controladoria Geral da União), em Brasília, e pedir que esta faça uma perícia técnica sobre o sistema Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde).

Mochi explicou que as instituições possuem aparato e equipe técnica para fazer a apuração no sistema Gisa e chegar a uma conclusão sobre sua funcionalidade. “Não poderíamos ter uma conclusão sem toda a análise necessária, a CGU irá fazer uma perícia apurada sobre o sistema, assim teremos os esclarecimentos necessários”, apontou ele.

O relator ainda justificou que não poderia indiciar pessoas sobre a funcionalidade ou licitação do Gisa sem que todas as dúvidas sobre o processo fossem esclarecidas. “Não temos indícios que houve corrupção, mas os órgãos competentes possuem esta autoridade, fizemos nossa parte”.

Defesa – O deputado Marquinhos Trad (PMDB) saiu em defesa da gestão anterior e destacou que o sistema atende a nove dos doze módulos previstos. “Ele só não teve sua execução terminada em função do atual prefeito que desmantelou toda estrutura”, afirmou.

O deputado ressaltou que o ex-prefeito Nelsinho Trad resolveu produzir este projeto depois de diversas reclamações da população por espera em consultas.

“Todos os procedimentos foram feitos, o Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) em diversos laudos referendou o sistema e sua aplicação”.

Marquinhos destacou que além das consultas marcadas por telefone nas UBSF (Unidades Básicas de Saúde Familiar), o sistema ainda destaca os remédios disponíveis e horário de atendimento dos médicos.

“Se o Gisa não funciona porque 37.775 consultas foram marcadas de 2010 a 2013? O atual prefeito exonerou 45 servidores que estavam cuidando do sistema no início de janeiro, não teria como ele funcionar”.

Mochi também destacou que no dia 16 de janeiro o prefeito Alcides Bernal (PP) enviou um ofício ao Ministério da Saúde dizendo que 95% do sistema estava em funcionamento, prorrogando o prazo para sua conclusão em 12 meses.

“O contrato está em vigor, mas temos que colocar todas estas informações disponíveis aos órgãos que podem esclarecer se houve erros, com perícia técnica apurada”, destacou o relator.

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