Mudança na Fundac vira "hipótese remota" e Olarte conclui reforma
A reforma administrativa promovida pelo prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), pode não atingir a Fundac (Fundação Municipal de Cultura). Só uma reviravolta política pode tirar a atual titular do cargo, Juliana Zorzo. Ela só sai para assumir vaga de vereadora pelo PSC na Câmara Municipal.
O secretário de Governo e Relações Institucionais, Rodrigo Pimentel, admite que ainda não há indícios de que a diretora-presidente do órgão retorne para vaga de suplente na Câmara Municipal. “Não vemos essa mudança ocorrendo”.
Mesmo que remota, a possibilidade não é impossível de ocorrer. Isso porque Herculano Borges (SD) ainda aguarda cumprimento de promessa do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que pode levá-lo a assumir como deputado estadual. O processo exigiria, no entanto, a saída de um parlamentar para compor no Executivo, por exemplo.
No leque de opções, que inclui cinco deputados, apenas os tucanos Flávio Kayatt e Ângelo Guerreiro teriam maior probabilidade de mudar de função. Ainda assim, Kayatt está confirmado como membro na CCJR (Comissão de Constituição Justiça e Redação) na Assembleia. O tucano é cotado para a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas, que era destinada ao ex-deputado Antonio Carlos Arroyo (PR), mas a nomeação foi anulada pela Justiça.
Guerreiro não esconde a pretensão de concorrer novamente a Prefeitura de Três Lagoas, não sendo necessário para isso que se licencie do cargo.
Em meio ao cenário de incertezas, Juliana Zorzo pretende seguir trabalhando na Fundac. “No caso de abrir a vaga eu tenho que voltar, pois sou presidente de fundação”, pontua, ressaltando que um sucessor será definido apenas pelo prefeito.
