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Política

Olarte põe esposa e vereador adversário no lugar de chefe do Gaeco

Edivaldo Bitencourt | 11/12/2015 16:09
Olarte indicou duas testemunhas no lugar de Marcos Alex (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
Olarte indicou duas testemunhas no lugar de Marcos Alex (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

O prefeito afastado Gilmar Antunes Olarte (PP) acatou a determinação da Justiça e indicou duas testemunhas para substituir o promotor Marcos Alex Vera de Carvalho, chefe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ele indicou como testemunhas de defesa, a esposa, a ex-primeira-dama Andréia Nunes Zanelato Olarte, e outro adversário, o vereador Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza (PP).

O presidente da Seção Criminal do Tribunal de Justiça, Dorival Moreira dos Santos, também determinou a condução coercitiva do ex-secretário municipal de Governo, o advogado Rodrigo Gonçalves Pimentel. Segundo o magistrado, ele não compareceu para testemunhar no dia 27 de novembro e não apresentou justificativa. O ex-secretário encaminhou um atestado médico para justificar a ausência na primeira sessão.

O julgamento de Olarte, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, será retomado às 9h do dia 22 de janeiro de 2016. Na ocasião, será ouvida a vice-governadora Rose Modesto (PSDB).

Além dela, também serão ouvidos Cazuza e Andréia Olarte. Eles foram indicados para serem ouvidos no lugar de Marcos Alex, que atuou como auxiliar da acusação e foi o responsável pela investigação que culminou na denúncia contra o prefeito afastado.

Cazuza é inimigo declarado de Olarte e se manteve fiel o tempo todo ao atual prefeito, Alcides Bernal (PP). Inicialmente, a defesa cogitou convocar o deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) para depor a favor, mas acabou desistindo e convocando Cazuza. Outra testemunha convocada para o caso foi Ismael Faustino.

Além de Olarte, o julgamento envolve os ex-assessores da prefeitura, Ronan Edson Feitosa de Lima e Luiz Márcio Feliciano.

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