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Política

Olarte pretende locar ambulâncias para reforçar atendimento de saúde

Kleber Clajus | 24/03/2014 12:23
Prefeito quer mais ambulâncias em funcionamento e convoca o médico Eduardo Cury para reformular Samu (Foto: Cleber Gellio)
Prefeito quer mais ambulâncias em funcionamento e convoca o médico Eduardo Cury para reformular Samu (Foto: Cleber Gellio)

A meta do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), é colocar no prazo de 30 dias ao menos 20 ambulâncias em funcionamento na Capital. O planejamento, apresentado nesta segunda-feira (24) no Grand Park Hotel, incluiria a locação de viaturas enquanto se busca recurso federal, bem como a utilização de veículos complementares.

“Hoje nós temos nove ambulâncias em funcionamento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Em 30 dias queremos ter 20 funcionando, mesmo que para isso precisemos locar novas ambulâncias enquanto se busca (recurso) em Brasília”, afirmou Olarte.

O reforço no atendimento também deve ser realizado, em casos de menor gravidade, por veículos complementares, como os Fiat Doblò utilizados pelo Projeto Saúde em Ação.

De acordo com Olarte, o Samu ainda deve ter o processo de triagem de ocorrências ou regulação reformulada. Para isso, o médico Eduardo Cury foi convocado para “organizar o atendimento com a ciência do secretário de saúde, Jamal (Salem)”.

Falhas – Balanço apresentado hoje revelou diversas falhas no atendimento de saúde na Capital, como número de viaturas em funcionamento, falta de médicos e de medicamentos.

Com 19 viaturas, o Samu tinha apenas cinco em funcionamento até sexta-feira (21), quando quatro retornaram do conserto. A ampliação no número de unidades está prevista para 30 dias, quando mais dez voltam a circular.

No quesito médicos, faltam 200 profissionais. Para reverter à situação, a prefeitura assina hoje, às 13h30, contrato com 134, sendo 30 pediatras. O evento ocorre na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino.

Em relação aos medicamentos, o governo do Estado já se comprometeu a repassar R$ 500 mil para compra imediata. Atualmente, estão em falta remédios destinados a hipertensos, diabéticos e antinflamatórios, além de itens básicos como luvas, esparadrapos, papel higiênico e papel para receituário.

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