Para presentes na Câmara, enrolação em processo de cassação atrapalha a Capital
Em apenas um ponto concordam os apoiadores de Alcides Bernal (PP) e quem defende a cassação do prefeito: o “cassa não cassa” só prejudica Campo Grande. De um lado e de outro a percepção é de que a cidade está parada com a disputa política.
Em um dia marcado por reviravoltas judiciais, o encerramento da sessão de hoje (16), que poderia cassar o prefeito, causou comemoração dos adeptos de Bernal e a saída do plenário de quem defende a cassação.
“Estou decepcionada, só vai prolongar o problema e a cidade não vai andar”, resumiu a advogada Cleia Rodrigues, enquanto saia do plenário da Casa de Leis. “Não adianta comemorar agora se vai ter tudo isso de novo outro dia”, emendou.
Outra presente na sessão, a professora Marli Nascimento, 48 anos, afirmou que chegou às 6h40 na Câmara Municipal, e saiu reclamando. “A cidade está parada, sem fazer nada, tem que repensar essa politicagem e pensar em Campo Grande”, opinou.
Já o servidor público federal Antonio Vilela achou correta a decisão. Ele afirma não ser nem a favor, nem contra a cassação de Bernal, mas acredita que a “enrolação” tem que acabar.
“Tem cinco vereadores cassados, e que não cumpriram essas cassações, e que agora querem tirar o prefeito, primeiro tem que resolver essa questão dos vereadores”, afirmou Vilela.