Partidos indicam nomes para a CCJR, Barbosinha é favorito para presidir comissão
Bancadas apontam nomes para integrar o colegiado responsável por liberar a tramitação dos projetos na Casa; campanha eleitoral esvazia disputa pelo comando do colegiado
As bancadas da Assembleia Legislativa definiram seus integrantes para a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), vista como o colegiado mais importante da Casa de Leis. Em um ano atípico, por conta do processo eleitoral, não há disputa pelo comando do grupo, havendo quase um consenso em torno do deputado estadual Barbosinha (PSB) para a presidência. A eleição será realizada nesta quarta-feira (28).
A indicação dos membros e da presidência da CCJ obedeceu acordo envolvendo a proporcionalidade das bancadas na Assembleia. Com isso, os blocos comandados por PSDB e MDB indicando dois membros para a comissão. A vaga restante coube ao PT.
O grupo dos tucanos indicou Barbosinha e o deputado Professor Rinaldo (PSDB); enquanto o grupo do MDB apresentou os nomes de Renato Câmara (MDB) e Lídio Lopes (PEN). Os petistas escolheram Cabo Almi que, como deputado mais velho, ficou responsável pela convocação da eleição, marcada para as 8h30 desta quarta.
Em relação à presidência, ficou acordado que o eleito sairá do maior bloco na Casa –o do PSDB, que tem 12 deputados–, a exemplo do que ocorreu na votação anterior, que conduziu Beto Pereira (PSDB) ao comando da CCJ. O entendimento ocorreu entre os grupos com mais deputados no parlamento.
O Campo Grande News apurou junto a deputados que não deve haver disputa pelo comando da CCJR. Isso porque, diferente de outras comissões, ela obrigatoriamente realiza reuniões semanais, às terças ou quartas-feiras, inclusive durante o período eleitoral –forçando parlamentares que vão concorrer no pleito a permanecerem na Capital em momento em que poderiam fazer a campanha.
Deputados como Eduardo Rocha (MDB) e Lídio confirmara que há um entendimento em torno de Barbosinha, por conta da experiência exigida para o posto. A CCJ é a instância da Assembleia responsável por avaliar a legalidade dos projetos apresentados à Casa, liberando-os para tramitação. O deputado do PSB, além de já ter exercido essa função, é professor de Direito, tendo conhecimento na avaliação de questões jurídicas e integrando ainda o bloco tucano.