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Política

Partidos iniciam articulação de olho na disputa pelas prefeituras no ano que vem

PT afirma que irá se organizar até março, já PSD irá defender reeleição de Adriane Lopes na Capital

Gabriela Couto | 07/02/2023 06:57
Funcionário do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul faz última checagem da urna eletrônica antes de entregar para presidente de seção. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Funcionário do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul faz última checagem da urna eletrônica antes de entregar para presidente de seção. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Os partidos políticos já estão se organizando de olho nas eleições municipais do ano que vem. Alguns já iniciaram as tratativas a mais de um ano antes da eleição de 2024, quando serão disputados os comandos das 79 prefeituras, além das vagas de vereador de cada cidade do Estado.

O PSD, que ganhou no maior colégio eleitoral do Estado, em Campo Grande, após duas eleições seguidas, planeja manter a parceria com o Patri. A reportagem entrou em contato com o presidente regional da sigla, senador Nelsinho Trad, que não comentou sobre os planos para a eleição do ano que vem. Lembrando que Trad continua comandando a legenda, embora tenha ido contra a orientação do voto partidário na eleição para presidente do Senado.

No entanto, o irmão dele, o ex-prefeito Marquinhos Trad, afirmou que vai assumir o comando do PSD na Capital, conforme acordado com presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. “Vou organizar o partido para que possa ter um percentual considerável nas eleições municipais, ou com candidatura própria ou apoiando conforme deliberação do partido, o que eles decidirem apoiar. A minha preferência é a prefeita Adriane Lopes (Patri)”.

Marquinhos renunciou ao cargo de prefeito no ano passado para disputar a eleição como governador. Ficou em sexto lugar no primeiro turno. Ele deixou o Poder Executivo nas mãos da então vice-prefeita Adriane Lopes. O marido dela e também presidente regional do Patriotas, o deputado estadual Lídio Lopes, não atendeu a ligação.

Já o presidente do PT, Vladimir Ferreira, afirmou que já iniciou o diálogo com os diretórios municipais. “Vamos fazer levantamento de cada município em que o PT está organizado. Nossa meta é estar nos 79 municípios do Estado e ter um trabalho a partir de março. Queremos ter ao menos um vereador eleito em cada cidade, e ver onde temos condições de lançar candidatura própria e fazer alianças. Lembrando que temos a federação do PT, com o PC do B e o PV”, acrescentou ele, que deve ter o mandato como presidente prorrogado até 2025, conforme deliberação nacional.

A senadora Soraya Thtronicke, que é presidente do União Brasil em Mato Grosso do Sul, afirmou que o momento é de análise do cenário político no Estado, para construir, até 2024, candidaturas fortes e verdadeiramente competitivas, tanto para as prefeituras quanto para as câmaras de vereadores. “Agora estamos avaliando as possibilidades, conversando com as principais figuras políticas do Estado, fazendo as articulações políticas e pensando o partido para os próximos anos”, explicou.

O presidente regional do Podemos, Sérgio Murilo, afirmou que vai aguardar os 100 dias do atual governo para se pronunciar. “Só a partir deste momento teremos melhor avaliação do comportamento dos pré-candidatos a eleição e ou reeleição nas prefeitura. O Podemos tem avançado organicamente, e estaremos ativos no processo eleitoral nos 79 municípios. Além disso, estamos observando os desdobramentos das federações partidárias a nível nacional, que é outro ingrediente que influencia as eleições municipais”, disse.

O MDB segue com o deputado estadual Junior Mochi no comando da legenda estadual, embora o deputado estadual Marcio Fernandes tenha se apresentado para disputar o cargo. Ele e o marido da ministra do Planejamento, o secretário da Casa Civil Eduardo Rocha, chegaram a tentar articular o comando do diretório regional via caciques do MDB nacional. Mas sem sucesso. A expectativa é que o ex-governador André Puccinelli se mantenha como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande no ano que vem.

Foram procurados os presidentes regionais do PSDB, ex-governador Reinaldo Azambuja, e a do PP, senadora Tereza Cristina. Até a publicação desta matéria, nenhum dos dois retornaram ao contato. O espaço segue aberto.

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