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Política

Pavimentação de 12 bairros depende de assinatura de Dilma, diz Semy

Kleber Clajus | 04/04/2014 15:35
Titular da Seintrha confirmou que demora em assinatura pode comprometer cronograma de obras (Foto: Izaias Medeiros / CMCG)
Titular da Seintrha confirmou que demora em assinatura pode comprometer cronograma de obras (Foto: Izaias Medeiros / CMCG)

O titular da Seintrha (Secretaria Municipal Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, admitiu nesta sexta-feira (4) que a pavimentação de 12 bairros de Campo Grande ainda depende da assinatura da presidente Dilma Rousseff (PT). As obras, orçadas em R$ 311,7 milhões, foram tema hoje de audiência pública na Câmara Municipal.

“Ainda estamos esperando a autorização da presidente Dilma para fazer a assinatura do contrato. O dinheiro ainda não está na conta. Se o Governo Federal demorar para assinar, o nosso cronograma vai atrasar”, disse o secretário.
No pacote de obras de pavimentação estão incluídos os bairros Vila Nasser, São Francisco, Sírio Libanês, Panamá, Bellinate, Nova Campo Grande, Anache, José Tavares, Nova Lima, Atlântico Sul, Seminário e Mata do Jacinto.

O recurso será proveniente do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), com empréstimo de R$ 285 milhões do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e contrapartida de R$ 15 milhões da prefeitura, além de recurso extra de R$ 11,7 milhões.

Para o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), a ideia da audiência era obter um cronograma das obras, mas sem recurso ele ainda não foi realizado.

“Fiquei satisfeito em saber sobre o andamento do processo, mas permanece a ansiedade do povo em saber quando poderão ouvir as máquinas iniciarem as obras de asfalto”, comentou Carlão, que presidiu a audiência.

Limpeza – Na ocasião, a limpeza da cidade também foi tratada pelos vereadores e o titular da Seintrha.
Semy disse que 1,1 mil homens trabalham no serviço e mais 150 pessoas já estão sendo contratadas para reforçar a equipe. Ele também citou que a prefeitura divulga os locais de limpeza para que a população se organize para colaborar na limpeza da cidade.

“Não dá para fazer isso de forma desordenada, pois muitos moradores tiram o lixo depois que passamos pelo bairro e isso atrasa muito o trabalho”, ressaltou.

Também participaram da audiência, solicitada pela Comissão Permanente de Obras e Serviço Públicos, líderes comunitários e os vereadores Paulo Pedra (PDT), Carla Stephanini (PMDB) e Luiza Ribeiro (PPS).

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