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Política

Prefeitos de MS se reúnem com Barroso para debater adiamento das eleições

Senado aprovou realização das eleições em 15 de novembro, devido a pandemia

Tainá Jara | 26/06/2020 17:29
Reunião do Conselho Político da CNM (Foto: Divulgação)
Reunião do Conselho Político da CNM (Foto: Divulgação)

Mesmo com o Senado Federal aprovando o adiamento das eleições 2020 para novembro deste ano, os prefeitos de Mato Grosso do Sul vão participar de reunião com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barro, na próxima segunda-feira. A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) chegou a defender a realização do pleito apenas em 2022, juntos com as eleições estaduais e para Presidência da República.

A preocupação dos gestores é com as condições sanitárias em momento de aumentos dos casos de covid-19. No Brasil, são mais de 1,2 milhões de casos confirmados e mais de 55 mil mortes. Mato Grosso do Sul tem 6.913 diagnósticos positivos, sendo que 68 óbitos.

O encontro por videoconferência com o ministro foi definido nesta sexta-feira (26), durante reunião virtual do Conselho Político da CNM (Confederação Nacional de Municípios), composto pelos presidentes das entidades estaduais de municípios.

Membro do Conselho, o presidente da Assomasul, Pedro Caravina, participou da reunião E adiantou que os prefeitos devem apresentar ao presidente do TSE as dificuldades de realizar eleições municipais neste ano.

Na última terça-feira (23), Caravina comandou videoconferência com os prefeitos do Estado, na qual decidiram marcar uma reunião com a bancada federal para discutir o assunto.

Hoje, CNM voltou a reforçar a preocupação dos gestores públicos com o risco que a população corre com a realização das eleições este ano por causa da pandemia.

“Temos que mostrar ao ministro, o porque entendemos a dificuldade de não se realizar o pleito eleitoral em 2020, sem que prejudique ainda mais a situação sanitária de nosso país”, defendeu Glademir Aroldi, presidente do CNM.

Ele lembrou que ainda não há consenso na Câmara dos Deputados para passar o projeto aprovado pelo Senado, que fixou os dias 15 e 29 de novembro como datas do pleito.

Na reunião, Aroldi contou como foi sua apresentação no Senado sobre as eleições, que a princípio, estão adiadas para novembro deste ano.

“Na reunião de segunda temos que mostrar para o ministro como funciona o processo, como é o dia da eleição no município, as pessoas envolvidas e todo o processo para que ocorra um pleito eleitoral em um município”, alertou o presidente da CNM.

No Conselho, ficou definida a participação de um presidente por Região, representando as todas as cinco do País.

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