Prefeitura terá pacote de obras e novo plano de incentivos, diz secretário
Pedro Pedrossian Neto adiantou algumas medidas para retomada da economia na cidade
Para retomar a economia da cidade, a Prefeitura de Campo Grande planeja lançar um pacote de obras e uma nova política de incentivos fiscais, para atrair novas empresas e gerar empregos. Foi o que revelou o secretário municipal de Finanças e Orçamento, Pedro Pedrossian Neto, durante audiência pública, na Câmara Municipal.
Ele participou do debate sobre o projeto do orçamento, que está em tramitação na Casa de Leis. A proposta prevê um crescimento de 8,11% na receita da cidade para o ano de 2021, com o valor de R$ 4,651 bilhões.
Pedrossian disse que as medidas de “retomada da economia” serão divulgadas em breve pela prefeitura municipal. Entre elas está a mudança do Prodes (Programa de Incentivos para Desenvolvimento Econômico e Social), que é o atual programa de incentivos para vinda de empresas e indústrias à Campo Grande.
“A Câmara tem maturidade para fazer essa discussão porque o Prodes se tornou anacrônico, burocrático. São várias etapas para aprovar projetos e essas várias etapas estão distantes da velocidade que empresário precisa”, destacou ele.
Pacote – O secretário também adiantou que será lançado um pacote de obras, que além de gerar empregos, vai “aquecer a economia” da cidade. Ele não deu detalhes de que projetos serão realizados, citando que a divulgação será feita pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD).
Sobre a previsão de orçamento, Pedrossian comparou a economia da cidade em 2016, que tinha receita de R$ 2,8 bilhões e que a de 2021, que chegará a R$ 4,65 bilhões. “Olhando para esta retrospectiva de 2016, vejam como nossa cidade tem capacidade grande de se levantar”.
Neste planejamento estão os investimentos, financiamento contratados e obras que serão contempladas na cidade. Entre elas o asfalto em bairros, revitalização da área central e a criação do corredor gastronômico na Rua Bom Pastor.
Arrecadação – Na previsão de orçamento para 2021, o secretário citou a expectativa de crescimento na arrecadação de impostos como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), ISS (Imposto sobre Serviço) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), com um trabalho dos auditores no combate à sonegação.
Ele ainda destacou as despesas que ocorreram na saúde pública, em função da pandemia do coronavírus, que representou 33,39% do orçamento, nos gastos em repasses a hospitais de Campo Grande, além da estrutura de UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) e Centros Regionais de Saúde.