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Política

PSD quer 15 prefeitos e atrair vereadores para superar veto a coligações em MS

Entre as prioridades do partido está a reeleição de Marquinhos Trad na Capital

Tainá Jara | 03/01/2020 18:33
Senador e presidente do PSD estadual, Nelsinho Trad (Foto: arquivo)
Senador e presidente do PSD estadual, Nelsinho Trad (Foto: arquivo)

Fundado a menos de dez anos, o PSD alcançou o máximo de desempenho nas urnas em Mato Grosso do Sul, em 2016, com a eleição do prefeito Marquinhos Trad para gerir a Capital, Campo Grande. No entanto, a ambição de quem tem o comando do maior colégio eleitoral do Estado de expandir as candidaturas em 2020 anda de mãos dadas com a cautela para não perder o que já tem, principalmente, no legislativo, com a proibição das alianças partidárias.

O presidente estadual do partido, o senador Nelsinho Trad pretende eleger pelo menos 15 prefeitos, sendo que há 22 pré-candidatos no Estado. A concentração de esforços, segundo ele, segue orientação da cúpula nacional do PSD e impacta na disputa pela administração de Campo Grande, com a reeleição do irmão e companheiro de partido.

“A prioridade são os prefeitos das capitais. O PSD tem hoje a administração de cinco capitais e vamos priorizar estas reeleições. Além disto, foi orientado para que pudéssemos ter candidatos próprios nas grandes e principais cidades do Estado”, explicou o senador.

Além da Capital, o partido tem nomes para disputar a chefia do Executivo em colégios representativos como Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Aquidauana, Naviraí e Ponta Porã.

O vereador pelo PSD, em Campo Grande, Hederson Fritz, está no primeiro mandato e pretende disputar a reeleição (Foto: Divulgação/CMCG)
O vereador pelo PSD, em Campo Grande, Hederson Fritz, está no primeiro mandato e pretende disputar a reeleição (Foto: Divulgação/CMCG)
O vereador Chiquinhos Telles é o líder do prefeito Marquinhos Trad na Câmara de Vereadores (Foto: Divulgação)
O vereador Chiquinhos Telles é o líder do prefeito Marquinhos Trad na Câmara de Vereadores (Foto: Divulgação)

Sem coligação - Cuidado redobrado pedem as eleições para legislativo dos municípios devido ao fim das coligações nas disputas proporcionais, que será aplicada na prática nessas eleições. Para tentar driblar as limitações impostas pela nova regra, o PSD aposta em atrair vereadores de outras legendas. “Queremos agregar nomes competitivos para puxar a fila. A janela para vereador mudar de partido sem perder o mandato vai ocorrer agora em março”, destacou Nelsinho Trad.

Com isto, a sigla pretende colocar pelo menos um vereador em cada uma das 79 câmaras sul-mato-grossenses.

Os vereadores com mandatos em vigor na Capital sonham em ampliar a bancada, no entanto, ainda vivem cenários de incerteza em relação às definições do partido.

Exercendo o primeiro mandato, o vereador Hederson Fritz, pretende se reeleger, mas ainda não sabe quais são os planos do partido com as novas regras eleitorais. “Ainda não definimos estratégias. Neste ano, como tem um método diferente, vai ter que ampliar também o número de candidatos”, avalia.

Em segundo mandato, o vereador Chiquinho Telles, é o líder do prefeito Marquinhos Trad na Câmara, e deve seguir as orientações que favorecem a reeleição do chefe do Executivo. “Somos todos soldados do partido. O líder maior e uma das figuras mais emblemáticas do Estado se tornou o prefeito Marquinhos Trad. Claro que temos uma chapa de vereadores fortes e é uma das siglas que mais crescem no Estado. Temos obrigação de fazer maioria no legislativo da Capital”.

Nas eleições de 2016, o partido perdeu força no legislativo, com o número de vereadores caindo de três para dois, e assistiu a ascensão do PSDB. O partido da principal opositora de Marquinhos Trad pela prefeitura, a deputada federal Rose Modesto, se tornou maioria da Câmara de Campo Grande com sete eleitos.

O deputado federal pelo PSD/MS, Fábio Trad (Foto: Arquivo)
O deputado federal pelo PSD/MS, Fábio Trad (Foto: Arquivo)

2022 – Deputado Federal pelo PSD, Fábio Trad lembra a importância das eleições municipais de 2020 como termômetros para medir a força do partido nas eleições de 2022. “A disputa tem um contexto estratégico nacional para que em 2022 possámos ter uma representatividade maior para Câmara de Deputados. A logística do partido depende do número de deputados federais”, explicou.

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