Reforma administrativa está quase pronta e com menos secretarias, diz Reinaldo
A estrutura administrativa do Governo do Estado será mesmo reduzida em 2017, como alternativa à retração econômica e crise que assola todo o país. A extinção de secretarias e órgãos vinculados ao Executivo estadual foi confirmada nesta quinta-feira (8) pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). "Estamos avançando neste desenho. Vamos ver se a gente conclui ainda este ano", adiantou.
Sem detalhar quais órgãos serão afetados, o governador aponta que "o enxugamento" é para que o Estado suporte a crise sem sacrificar serviços públicos entregues à população, e mantenha os investimentos em saúde, segurança, educação, assistência social e infraestrutura. "Estamos definindo de que tamanho terá de ficar a estrutura do Estado, de modo que consiga continuar cumprindo suas obrigações", disse, ponderando que todos os serviços serão mantidos.
Tal planejamento, segundo ele, leva em consideração uma tendência de retração econômica no Brasil para os próximos dois anos. "A necessidade impõe que todos os estados ajustem suas finanças públicas", complementou. Lembrou ainda que a reforma não está consolidada e a discussão prosseguirá na Assembleia Legislativa. Azambuja também evitou citar nomes ou detalhar quais serão os remanejamentos entre as pastas.
Questionado se as mudanças serão expressivas, ele responde: "Grandes mudanças ocorreram em 2014 quando propusemos uma reforma do Estado, com diminuição de 20% dos cargos em comissão, redução de secretarias e remanejamento de outras autarquias e fundações". Em janeiro de 2015, o governo reduziu de 15 para 13 secretarias, fazendo a fusão de algumas pastas e extinguindo outras, como a da Juventude. Também solicitou que cada setor diminuísse em 20% os custos e número de funcionários comissionados.