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Política

Reinaldo pede apoio de governadores para incluir estados na reforma

Parecer apresentado pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) não contempla estados e municípios

Jones Mário e Fernanda Palheta | 15/06/2019 12:20
Governador pediu maior apoio de governadores que não se envolveram na luta pela inclusão dos estados na reforma da Previdência (Foto: Kisie Ainoã)
Governador pediu maior apoio de governadores que não se envolveram na luta pela inclusão dos estados na reforma da Previdência (Foto: Kisie Ainoã)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) “alfinetou” colegas chefes de Executivo que não têm movido esforços para inclusão dos regimes próprios de estados e municípios na reforma da Previdência.

“Agora os governadores que estão em cima do muro vão ter que descer do muro para mostrar que têm voto e ajudar a aprovar a Previdência. [Na bancada] do Mato Grosso do Sul nós temos tranquilidade de que vamos ter ampla maioria de votos favoráveis”, comentou hoje, durante convenção do PSD (Partido Social Democrata), em Campo Grande.

“Alguns governadores querem ter a benesse que a reforma dá para o alívio do caixa previdenciário dos estados, mas não querem se manifestar com voto. Agora vão ter que se manifestar com voto”, completou.

O governador se refere ao fato de que estados e municípios ficaram de fora do relatório da reforma da Previdência apresentado nesta semana pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Azambuja reforçou o que disse na última quarta-feira o presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), que sugeriu a reinserção por meio de emenda durante a votação no plenário.

“A possibilidade que nós temos é tentar colocar uma emenda aglutinativa no plenário para inserir estados e municípios, e aí nós precisamos de 308 votos favoráveis à inclusão da emenda no texto principal. Essa vai ser a luta dos governadores. Se isso não passar lá, cada estado terá que remeter a reforma à Assembleia Legislativa e cada munícipio vai ter que remeter à Câmara de Vereadores. Eu acho que não tem lógica nisso”.

A previsão de Rodrigo Maia é que a proposta seja analisada pelo plenário a partir da primeira semana de julho.

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