Riedel destaca eleição mais difícil da história e vai em busca do 1º escalão
O governador eleito agradeceu aos 808.210 votos conquistados neste segundo turno
Governador eleito de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) destacou a vitória numa das eleições mais difíceis da história do Estado, prometeu trabalho incansável e dará largada amanhã para escolha de secretariado.
As declarações foram no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), em Campo Grande. Riedel agradeceu aos 808.210 votos neste segundo turno, aos prefeitos, ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), à senadora eleita Tereza Cristina (PP), à família e à militância.
Sobre a trajetória até aqui, o governador eleito lembrou que chegou ao primeiro escalão do governo em 2014, a convite de Azambuja, e pôde conhecer o funcionamento da máquina administrativa.
“Não é um projeto político, mas de governo. Quero agradecer a todos que se envolveram, as pessoas que se dedicaram muito. Discutimos o Estado em uma das campanhas mais difíceis da história. A eleição tinha um ex-governador, uma ex-vice governadora, um ex-prefeito, um deputado estadual, que foi o oponente no segundo turno, e mais quatro pessoas que não tinham participado de disputa eleitoral”, diz Riedel.
No primeiro turno, os candidatos foram o ex-governador André Puccinelli (MDB); o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD); a ex-vice-governadora Rose Modesto (União Brasil) e o deputado Capitão Renan Contar (PRTB), que chegou ao segundo turno. A primeira etapa também teve Giselle Marques (PT), Adonis Marcos (Psol) e Magno de Souza (PCO), que nunca tiveram mandato.
A partir de amanhã, Riedel começa a definir os rumos da próxima gestão e promete dar sua cara ao governo. “A gente vai dar a nossa cara, temos grandes talentos, excelentes pessoas. Ainda não tenho nenhum nome porque estava muito focado na eleição”.
Eduardo Riedel tem 53 anos e chegou ao primeiro escalão do governo em 2015. Em sete anos, comandou as secretarias de Governo e de Infraestrutura. Ele também presidiu o Prosseguir, programa que ordenou as atividades econômicas na pandemia de coronavírus. Agora, na primeira eleição, conquistou o mais alto cargo político do Estado.