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Política

Santa Casa precisa se adaptar à realidade financeira, sugere prefeito

Defensoria Pública abriu um procedimento para avaliar o fechamento de leitos de setor de Psiquiatria do hospital

Mayara Bueno e Ricardo Campos Jr. | 13/09/2017 10:51
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, PSD.
(Foto: João Paulo Gonçalves/Arquivo).
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, PSD. (Foto: João Paulo Gonçalves/Arquivo).

A Santa Casa de Campo Grande precisa se adaptar à realidade financeira, disse o chefe do Executivo municipal, Marquinhos Trad (PSD), sobre o fechamento da ala psiquiátrica da instituição de saúde.

Nesta quarta-feira, dia 13, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul abriu um procedimento preliminar para apurar se a transferência de leitos do setor vai prejudicar os pacientes. Além da Santa Casa, foram listados o município e o governo do Estado.

"A Santa Casa tem de fazer o mesmo", disse Marquinhos ao afirmar que a administração municipal faz cortes e aprende a lidar com o orçamento que tem em mãos. Atualmente, a instituição de saúde recebe R$ 20 milhões.

Um dos motivos do hospital para o fechamento foi verba insuficiente para bancar com o serviço. A intenção da Defensoria é evitar que a transferência ocorra, por isso abriu o procedimento contra o hospital, governo e município, já que o Poder Público envia dinheiro.

A Santa Casa havia justificado que, “o setor tem um custo de R$ 440 mil ao mês e o hospital recebe cerca de R$ 19 mil por mês (média dos últimos seis meses) para sua manutenção. Portanto a Santa Casa, que é apenas prestadora do serviço, é quem vem bancando em quase 100%". A intenção do hospital é transferir os 10 leitos que possui na ala para o Hospital Nossa Lar, em Campo Grande.

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