Santa Casa precisa se adaptar à realidade financeira, sugere prefeito
Defensoria Pública abriu um procedimento para avaliar o fechamento de leitos de setor de Psiquiatria do hospital
A Santa Casa de Campo Grande precisa se adaptar à realidade financeira, disse o chefe do Executivo municipal, Marquinhos Trad (PSD), sobre o fechamento da ala psiquiátrica da instituição de saúde.
Nesta quarta-feira, dia 13, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul abriu um procedimento preliminar para apurar se a transferência de leitos do setor vai prejudicar os pacientes. Além da Santa Casa, foram listados o município e o governo do Estado.
"A Santa Casa tem de fazer o mesmo", disse Marquinhos ao afirmar que a administração municipal faz cortes e aprende a lidar com o orçamento que tem em mãos. Atualmente, a instituição de saúde recebe R$ 20 milhões.
Um dos motivos do hospital para o fechamento foi verba insuficiente para bancar com o serviço. A intenção da Defensoria é evitar que a transferência ocorra, por isso abriu o procedimento contra o hospital, governo e município, já que o Poder Público envia dinheiro.
A Santa Casa havia justificado que, “o setor tem um custo de R$ 440 mil ao mês e o hospital recebe cerca de R$ 19 mil por mês (média dos últimos seis meses) para sua manutenção. Portanto a Santa Casa, que é apenas prestadora do serviço, é quem vem bancando em quase 100%". A intenção do hospital é transferir os 10 leitos que possui na ala para o Hospital Nossa Lar, em Campo Grande.