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Política

Se depender da bancada de MS, Dilma Rousseff será cassada no Senado

Os três senadores do Estado devem votar a favor do impeachment

Leonardo Rocha | 25/08/2016 09:15
Senador Waldemir Moka destaca que a bancada de MS vai votar a favor do impeachment (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
Senador Waldemir Moka destaca que a bancada de MS vai votar a favor do impeachment (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

Os três senadores de Mato Grosso do Sul devem votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Os peemedebistas Waldemir Moka e Simone Tebet já confirmaram que vão se posicionar pela cassação, enquanto Pedro Chaves (PSC) disse que a tendência é seguir este mesmo caminho.

O senador Waldemir Moka (PMDB) revelou que inclusive vai interrogar a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), durante seu depoimento no Senado Federal, previsto para ocorrer na segunda-feira (29). Ele também vai usar a tribuna, para fazer seu discurso, antes da votação final do impeachment, que deve ocorrer na terça-feira (30).

"Como representante da bancada de MS, vou fazer o meu questionamento a presidente, e espero que ela dê uma resposta convincente. Também vou usar o meu tempo para expor minha posição sobre as denúncias, que já foram exaustivamente debatidos entre nós", disse Moka, que não quis antecipar qual será sua pergunta.

Ele ponderou que a estratégia da oposição no Senado, é deixar a sessão cada vez mais longa, para "demorar" o resultado final do julgamento. "Já o nosso lado vai trabalhar para diminuir o tempo, sem cercear os direitos de defesa e espaço que todos os senadores possuem, mas o tema já foi amplamente debatido", disse o peemedebista.

Moka adiantou que os três senadores de Mato Grosso do Sul devem votar juntos pela cassação da presidente e que resta agora apenas cumprir todas as regras e tempos instituídos pelo STF (Supremo Tribunal Federal). "Estou aqui no plenário (Senado), o presidente Ricardo Lewandowski já abriu os trabalhos, agora resta seguirmos até a votação".

Julgamento - O processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) chega a sua fase final, com o seu julgamento conduzido pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Ele abriu os trabalhos nesta manhã (25), e vai ter a disposição nesta quinta-feira até domingo (28) o espaço para ouvir as testemunhas de defesa e acusação.

Está previsto o depoimento da presidente Dilma Rousseff (PT) para segunda-feira (29), onde vai se abrir espaço para o interrogatório dos senadores, tendo cada um cinco minutos para fazer a pergunta, a resposta não terá tempo determinado. No mesmo dia ocorrem os debates entre advogados de acusação e defesa.

Os pronunciamentos dos senadores devem começar na terça-feira (30), para depois iniciar a votação do julgamento final, no Senado Federal. São necessários 54 votos dos 81 senadores, para cassar a presidente, que ficaria inelegível por oito anos, começando a contar em 2018.

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