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Política

Secretariado pode ter mudança este mês em razão das eleições, afirma Trad

Marta Ferreira e Wendell Reis | 02/12/2011 11:37

Integrantes de legendas que hoje são aliadas do PMDB, mas que podem ser adversárias em 2012, foram orientados a deixar cargos, segundo prefeito

Além da saída da primeira-dama Maria Antonieta da função de secretária, a Prefeitura de Campo Grande pode ter mais mudanças até o fim do ano nos cargos ocupados por integrantes de partidos que podem não estar ao lado do PMDB nas eleições de 2012.

O prefeito Nelson Trad Filho afirmou hoje que os integrantes do

primeiro e segundo escalão que são dessas legendas, leia-se PSDB e PPS, estão sendo orientados a deixar os cargos ainda este ano.

Por lei, os que serão candidatos podem ficar até abril do próximo ano, no caso de funções em comissão. Ao falar da saída, o prefeito afirmou que o tempo de habitação de um secretário ou presidente de fundação é de no mínimo 90 dias.

O prefeito afirmou que a conversação com os aliados de hoje, que ano que vem podem se transformar em adversários de eleição, vai ser feita de forma “transparente”.

Ele disse ter muita tranquilidade para conversar com as lideranças das legendas, entre as quais citou o vereador Athayde Nery, do PPS, e o presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, ambos possíveis candidatos à Prefeitura em 2012.

Quem pode sair?O PSDB tem hoje a Secretaria de Educação, ocupada por Maria Cecília Amêndola e a Fundesport, presidida por Carlos Alberto de Assis, que é presidente do PSDB em Campo Grande. A secretaria não deve ser candidata e por isso deve se manter no cargo. Assis, mesmo ainda não figurando como candidato em 2012, deve sair dado o envolvimento com a disputa eleitoral.

Pelo PPS, o mais certo até agora é a saída de Luiza Ribeiro da presidência da Funsat (Fundação Social do Trabalho), para disputar uma vaga de vereadora.

O outro cargo da legenda é a presidência da Fundação de Cultura, ocupado por Roberto Figueiredo, que não consta, por enquanto, na lista de pré-candidatos.

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