"Secretários também podem perder o prefeito", diz Trad sobre eleições de 2022
Chefe do Executivo municipal assinou nesta manhã lei que regulamenta a incubação de empresas
As eleições de 2022 estão logo ali, e cada vez mais nomes passam a ser ventilados para a disputa ao Executivo estadual e também ao Legislativo. Como é de praxe, secretários sempre são alçados a tal posição, mas ainda assim, não há definições ou sequer estimativas na prefeitura de quantos devem abdicar de suas cadeiras.
Com o prazo máximo de desincompatibilização de cargo público fixado para dia 2 de abril de 2022 pela legislação federal aos que quiserem concorrer às eleições em outubro do ano que vem, as negociações partidárias para tal vão até aí.
"Isso é um desejo pessoal de cada um e não temos um balanço quanto a isso agora", frisa o prefeito Marquinhos Trad (PSD) ao comentar questionamento da reportagem do Campo Grande News. "Temos que ver, até porque o secretariado pode perder o prefeito deles também", completou Marquinhos ao falar sobre a situação.
Já lançado nacionalmente pelo PSD como pré-candidato a governador em Mato Grosso do Sul, Marquinhos reforçou as intenções da sigla com tal afirmação neste manhã, durante a assinatura da sanção e da regulamentação da lei que moderniza e amplia o Sistema Municipal de Incubadoras de Empresas em Campo Grande.
Grupo unido - Marquinhos ainda garante que o secretariado segue unido, se reunindo em um período entre 30 e 40 dias para apresentar metas e cumprimentos das mesmas. "No fim do ano, vai acontecer o mesmo, não é nada de especial, mas fazemos uma confraternização para manter cada vez mais unido nosso grupo".
No evento desta manhã, realizado no Paço Municipal, dois nomes do primeiro escalão com ligação umbilical com a política estiveram presentes: Pedro Pedrossian Neto (Finanças) e Odilon de Oliveira Junior (Agência de Regulação).
O primeiro, neto do ex-governador Pedro Pedrossian, não confirma publicamente sua candidatura, mas há rumores de que ele tenta viabilizar seu nome para deputado estadual. Já Odilon, que já foi vereador, afirma que não sairá nas próximas eleições. Contudo, seu pai, o ex-juiz Odilon de Oliveira, deve concorrer ao Senado.
