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Política

Simone vai para o embate com Renan e diz que quer “MDB sem conchavos”

Em entrevista à rádio do Estadão, pré-candidata disse que o adversário pertence à ala da legenda adepta ao chamado "toma lá, dá cá".

Anahi Zurutuza | 23/01/2019 14:20
Senadora Simone Tebet (MDB-MS) no plenário (Foto: Senado Federal/Divulgação)
Senadora Simone Tebet (MDB-MS) no plenário (Foto: Senado Federal/Divulgação)

Pré-candidata à Presidência do Senado pelo MDB, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) deixou de lado a “bandeira branca” e partiu para o embate com Renan Calheiros (MDB-AL), que diz “não querer” do cargo, mas já é tratado como adversário pela parlamentar.

Nesta quarta-feira (23), Simone disse que vai comandar movimento de renovação no partido e que na corrida pela indicação da sigla à disputa pelo trono da Casa, Renan pertence à ala da legenda adepta ao chamado "toma lá, dá cá".

"Um dos motivos pelos quais coloco meu nome à disposição, é que quero que aquele velho MDB de volta. Aquele que falava a favor do País, não em conchavos, 'toma lá, dá cá', que seus membros tinham orgulho de dizer que eram do MDB", disse Simone à Rádio Eldorado, que pertence do jornal O Estado de S. Paulo.

"Faço parte desse grupo e acho importante que o MDB possa reconstruir seu futuro. Independente de ganhar ou não, vou estar à frente de um movimento de renovação dentro do próprio partido”, completou a ideia.

A senadora já havia dito que tinha conversado com Renan e senador também adotou discurso mais aguerrido. À parlamentar de Mato Grosso do Sul, o alagoano afirmou que irá “até o fim” na disputa pela indicação do partido.

"O Senado precisa ser um poder moderador, de equilíbrio, para ajudar no atual contexto do Brasil. Falei isso pra ele. E ele disse que vai até o final na disputa, não tenho dúvida disso”, declarou Simone via assessoria de imprensa.

A pré-candidata também afirmo que tem recebido apoio dos correligionários e que está articulando também com outros pré-candidatos, como Major Olimpio (PSL) e Tasso Jereissati (PSDB). "É um jogo de paciência, dia adia, e as resoluções só se dão na véspera da eleição. Estou otimista".

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