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Política

Sócia e diretor da Proteco prestam depoimento sobre desvio de R$ 2,9 mi

Edivaldo Bitencourt e Gerson Walber | 11/11/2015 14:10
No banco de trás, Maxwel foi um dos primeiros a depor ontem (Foto: Fernando Antunes)
No banco de trás, Maxwel foi um dos primeiros a depor ontem (Foto: Fernando Antunes)

Mais duas pessoas serão ouvidas, na tarde desta quarta-feira (11), pela força-tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) que investiga o desvio de R$ 2,9 milhões em uma obra de pavimentação no Pantanal. Eles integram o grupo de nove pessoas que foram presas por determinação da Justiça na manhã de ontem.

Secretária e sócia da Proteco, Elza Cristina Araújo dos Santos Amaral, e o diretor da empresa, Rômulo Tadeu Menossi, chegaram, há pouco, em uma viatura da Defurv (Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos).

Ontem, os promotores ouviram os engenheiros Maxwell Thomé Gomez e Átila Garcia Tiago de Souza, que seriam da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). Também estão presos, em decorrência da prisão temporária decretada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, o empresário João Amorim e o ex-deputado estadual Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, entre outros. Só foram liberados o ex-deputado federal e ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, que ficou detido por menos de 24 horas, e a ex-presidente da Agesul, Maria Wilma Casanova Rosa.

Segundo o juiz, a documentação apresentada pelo MPE prova que o grupo integra uma organização criminosa que teria desviado R$ 2,9 milhões no revestimento da MS-228, que teria custado R$ 6,8 milhões.

Viatura saindo da sede do MPE após deixar Elza Cristina dos Santos Amaral, sócia de João Amorim (Foto: Gerson Walber)
Viatura saindo da sede do MPE após deixar Elza Cristina dos Santos Amaral, sócia de João Amorim (Foto: Gerson Walber)
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