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Política

Soraya Thronicke se reunirá com STF para evitar judicialização da CPI das Bets

Senadora vai pedir ao presidente da Suprema Corte, ministro Luís Barroso, harmonia no andamento dos trabalhos

Por Gabriela Couto e Fernanda Palheta | 22/11/2024 13:37
Ao término da reunião, relatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos), concedeu entrevista (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)
Ao término da reunião, relatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos), concedeu entrevista (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

A senadora Soraya Thronicke (Podemos) deve se reunir com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, na próxima terça-feira (26), para garantir que a CPI (Comissão de Inquérito Parlamentar) das Bets, na qual ela é relatora, possa caminhar com harmonia entre os poderes.

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A senadora Soraya Thronicke (Podemos) se reunirá com o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, na próxima terça-feira, antes do início dos depoimentos da CPI das Bets, da qual é relatora. O objetivo é garantir a harmonia entre os poderes e evitar a judicialização do processo, especialmente considerando o curto prazo de 130 dias para conclusão dos trabalhos e a possibilidade de pedidos de habeas corpus. Thronicke reforçou o direito ao silêncio e à ampla defesa dos investigados, e também mencionou ter recebido ameaças após assumir a relatoria, reforçando sua segurança com policiais federais.

O encontro será no começo do dia, horas antes do início das primeiras oitivas da comissão. Ela irá ouvir o empresário Fernando Oliveira Lima, mais conhecido como Fernandin OIG, apontado como responsável pela operação do "jogo do tigrinho" no Brasil. A senadora inclusive, tem recebido ameaças após assumir a função e teve que reforçar a segurança com policiais federais.

“A reunião no STF está pré-agendada para a próxima terça-feira, no primeiro horário da manhã com o ministro Barroso. O objetivo é que a CPI possa caminhar em harmonia com o supremo e evitar a judicialização do processo”, justificou.

Na convocação dos 169 depoentes, Soraya ressaltou que fez questão de acrescentar no documento o artigo 5º da Constituição Federal, que garante o direito ao silêncio e a ampla defesa dos investigados. “Eles podem vir com advogado e ficar calado se quiser, para não criar prova contra si”, acrescentou a senadora, que também é advogada.

A preocupação da relatora da CPI é que o prazo para concluir os trabalhos é de apenas 130 dias. “Se houver pedido de HC (Habeas Corpus), até ser apreciado, vai acabar atrapalhando o andamento da comissão. Por isso, a reunião com o Barroso é importante para alinhar esses encaminhamentos, não perder tempo e evitar que ela se esvazie. Esse assunto é muito amplo e pode esbarrar em crimes e organizações criminosas”.

A entrevista da senadora ocorreu na porta do receptivo do Parque do Prosa, onde o governador Eduardo Riedel (PSDB) se reuniu, nesta sexta-feira (22), com a bancada federal de Mato Grosso do Sul para discutir as prioridades no uso das emendas parlamentares de 2025. Na ocasião, Soraya também foi confirmada como nova líder da bancada.

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