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Política

TRE deve anunciar governador às 18h de domingo

"Acreditamos que não vai haver a demora que aconteceu no 1º turno", diz presidente do TRE

Aline dos Santos | 28/10/2022 10:59
Paschoal Carmello Leandro lembra que a celeridade também depende da colaboração do eleitor. (Foto: Marcos Maluf)
Paschoal Carmello Leandro lembra que a celeridade também depende da colaboração do eleitor. (Foto: Marcos Maluf)

A Justiça Eleitoral se prepara para anunciar às 18h de domingo (dia 30) o nome do novo governador de Mato Grosso do Sul. O cargo é disputado por Capitão Renan Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB).

Se no primeiro turno, realizado em 2 de outubro, a apuração enfrentou percalços, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) busca retomar a marca de 2018, quando o nome do eleito foi anunciado às 18h, enquanto 100% das urnas foram totalizadas às 18h37.

“Acreditamos que, no máximo, até duas horas depois do encerramento nós teremos condições de anunciar o resultado”, afirma o presidente do TRE-MS, desembargador Paschoal Carmello Leandro.

No domingo, a votação vai das 7h às 16h, mesmo horário de 2 de outubro. No primeiro turno, a apuração ficou quase três horas paralisada em 99,97% das urnas. O motivo foi a dificuldade em concluir a votação em duas aldeias indígenas.

“Nós acreditamos que não vai haver essa demora que aconteceu no primeiro turno, principalmente na Aldeia Indígena de Paranhos”, diz o presidente do tribunal. O TRE recebeu a informação de que o cacique orientou que os mais velhos votassem por último.

Eleição em dois tempos: urna de lona usada na década de 1960 e urna eletrônica. (Foto: Marcos Maluf)
Eleição em dois tempos: urna de lona usada na década de 1960 e urna eletrônica. (Foto: Marcos Maluf)

“Houve demora bastante acentuada. Sabemos que os idosos tem essa dificuldade e, naquela eleição, estávamos com cinco cargos em disputa”, salienta o desembargador.

Paschoal Carmello Leandro lembra que a celeridade também depende da colaboração do eleitor. No primeiro turno, um jovem colou teclas da urna eletrônica em Campo Grande, resultando em fila para votar.

Pedimos sempre à população para que não pratique atos dessa natureza, até mesmo porque prejudica os eleitores, vem a demora, a formação de fila. No caso da cola, nós tivemos que substituir a urna, sempre acumula o serviço”, afirma o presidente do TRE-MS.

No domingo, a estrutura para que a população exerça o direto ao voto envolve 28 mil mesários e 11 mil servidores das forças de segurança. Ao todo, são 8.088 urnas, número que inclui os dispositivos de contingência.

“O primeiro turno foi tranquilo. A população entende a importância das eleições, da escolha de seus representantes. Nossa expectativa neste segundo turno é de tranquilidade”, diz Carmello Leandro.

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